SÃO
PAULO - O governo de São Paulo anunciou nesta segunda-feira
um plano para aumentar a capacidade de investimentos do estado.
É a chamada Parceria Público-Privada (PPP),
onde empresas são contratadas para realizar as obras
e recebem como garantia de pagamento imóveis e ações
do governo estadual.
A previsão é de que a iniciativa privativa
dê até R$ 7,5 bilhões para o governo.
Entre as obras que podem ser tocadas com estes recursos estão
a expansão do rodoanel em 54 quilômetros, a ampliação
da capacidade do Porto de São Sebastião, a expansão
das linhas 4 e 2 do Metrô, a criação de
um expresso ferroviário do centro até o Aeroporto
de Guarulhos e também a construção de
presídios no interior com capacidade para 30 mil vagas.
A maioria das obras leva de um ano a um ano e meio para fazer
as licitações, mas algumas delas já podem
ser tocadas neste ano como penitenciárias no interior.
A promulgação da Lei que implanta a Parceria
Público-Privada no Estado de São Paulo deverá
ser assinada imediatamente, segundo Alckmin. Ele disse que
há um leque enorme de possibilidades de parceria entre
o poder público e a iniciativa privada para ampliar
a infra-estrutura do Estado.
"Não dá para depender exclusivamente de
recursos públicos para melhorar a logística
do Estado. Precisamos de recursos privados para buscar o desenvolvimento
econômico e social", explicou.O governador destacou
que a confiança da iniciativa privada com a administração
paulista será um fator positivo para a formação
de parcerias.
"Só há parcerias quando há confiança
entre as partes. E São Paulo tem tradição
em respeitar contratos. Exemplos disso são as concessões
rodoviárias e a rede de distribuição
de gás natural", citou.
As informações são
do Globo Online.
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