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esperança
16/12/2003
CNI prevê crescimento industrial de 4,5% em 2004 e expansão do emprego

A produção industrial brasileira deverá crescer 4,5% em 2004, contra o resultado de 0,8% deste ano, segundo consta do documento Economia Brasileira, Desempenho e Perspectivas, produzido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que faz o balanço da economia neste ano. O mesmo texto projeta uma redução da taxa de desemprego de 12,4% da População Economicamente Ativa (PEA) em 2003 para 11,1% em 2004, ou seja, redução de 1,3 ponto percentual.

O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, explicou a pequena expansão no nível do emprego, como um fenômeno que considera comum no mundo, em que os ganhos da área industrial são pequenos em relação ao emprego. "No entanto, o crescimento da indústria puxa o setor de serviços, que é grande demandante de empregos. No caso do Brasil, o setor de serviços poderá dar uma contribuição importante a essa questão do emprego", disse Monteiro Neto, ao detalhar o documento. "É um ano em que nós vamos ter, seguramente, uma redução na taxa de desemprego", afirmou.

Os empresários da indústria acreditam no crescimento da economia em 3,5% em 2004, enquanto a projeção para 2003 é de crescimento nulo. Mas, para isso, o documento apresenta algumas condicionantes, como a manutenção da política macroeconômica de responsabilidade fiscal e relaxamento na política monetária, com a redução das taxas de juros.

O documento projeta superávit comercial de US$ 19 bilhões, inferior aos US$ 24 bilhões estimados para 2003. Pelos cálculos da CNI, as exportações passarão de US$ 73 bilhões em 2003 para cerca de US$ 75 bilhões em 2004, enquanto as importações subirão de US$ 49 bilhões em 2003 para US$ 56 bilhões em 2004.

Monteiro Neto ponderou que o superávit deste ano foi ajudado pela fraca demanda interna, o que não se repetirá em 2004. "Na medida em que se projeta aumento da demanda interna é evidente que não se espera mais um excedente das exportações", avaliou.

Embora este ano o resultado da conta corrente tenha sido positivo em US$ 3 bilhões, as previsões da CNI é que, no ano que vem, o balanço volte a ser deficitário em US$ 5 bilhões.

 

As informações são da Agência Brasil.

   
 
 
 

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