CUIABÁ - A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems) usou fotos
enviadas pelos estudante como critério para selecionar
quem tinha direito às vagas das cotas para negros.
Entre 530 candidatos que se declararam negros, 76 foram rejeitados
por não terem o ''fenótipo'' exigido, ou seja,
''lábios grossos, nariz chato e cabelos pixaim'', como
definiu o presidente do Conselho Estadual dos Direitos dos
Negros, Naércio Souza, que participou da comissão
que analisou fotos.
Outros 126 candidatos, embora considerados negros, foram
recusados por não virem de escolas públicas
ou serem bolsistas em particulares. O vestibular da Uems reservou
328 vagas (20% do total) para negros, além de guardar
10% para índios, que precisavam de uma declaração
de descendência indígena.
As informações são
da Agência Folha.
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