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estudo
17/11/2004
Brasil cresce menos que AL, prevê Bird

Depois de três anos estagnado, o PIB (Produto Interno Bruto) da América Latina deve crescer 4,7% neste ano. A projeção do Banco Mundial (Bird), divulgada ontem,
é uma revisão de cálculos da instituição, que, anteriormente, apontavam um crescimento de 3,8%. Conforme as projeções, o Brasil deve crescer menos que a região neste ano, entre 3,7% e 3,9%.

Em 2005, a taxa de crescimento projetada para a região é de 3,7%. Entre 2006 e 2015, a média anual esperada para a América Latina é de 3,6%.

A elevação do preço das commodities -carro-chefe das exportações da América Latina-, o aumento de fluxos de capital para a região e o fortalecimento das economias dos Estados Unidos, da Europa e do Japão compuseram o quadro econômico favorável para esses países.

Os preços de commodities como metais e minerais, por exemplo, tiveram uma alta de quase 60% desde 2001. Esse alento, porém, não deve fazer com que essas economias descuidem de fundamentos econômicos importantes. Para a América Latina, o Banco Mundial dá um recado direto: "As condições específicas [de política monetária] de cada país e o grau de consolidação de programas fiscais vão ter um papel importante [na manutenção do crescimento da região]". No âmbito mundial, cotações elevadas do petróleo pode trazer dificuldades.

O desempenho da América Latina em 2004 supera o crescimento médio do mundo, que deve alcançar 4%. Mas, quando comparada com os demais países em desenvolvimento, a região perde. Juntos, os países mais pobres do globo atingirão uma taxa de expansão de 6,1%. Esse resultado é, em grande medida, impulsionado pelas economias da China (8,8%), da Rússia (8%) e da Índia (6%).

Comércio exterior
De acordo com o relatório, o comércio exterior também ajudou tanto a América Latina como as demais regiões do planeta.

Os acordos regionais, incluindo as negociações bilaterais de livre comércio entre os países ricos e os países pobres e os acordos preferenciais entre países em desenvolvimento, ajudaram o PIB e também podem servir como armas para melhorar as perspectivas de diminuição rápida da pobreza.

"O mais recente crescimento na América Latina pode ser explicado, em parte, pela implementação de uma série de acordos regionais, como o Nafta [Acordo de Livre Comércio da América do Norte] e o Mercosul."


As informações são da Folha de S.Paulo.

   
 
 
 

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