Também tem aumentado no Brasil
a forma mais polêmica de ação afirmativa
-a cota para negros entre as vagas do ensino superior, proposta
que constava do documento oficial do Brasil levado à
Conferência de Durban.
Informações do Ministério da Educação,
do Seppir e das universidades indicam que há hoje pelo
menos sete instituições públicas em que
as cotas foram implementadas ou estão em fase de implementação.
Em uma oitava, a UFPR (Universidade Federal do Paraná),
o projeto está em fase de discussão.
Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
mostram que, da população com mais de 25 anos
e nível superior, 82,8% são brancos.
A Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) foi a primeira
universidade pública de grande porte a implementar
as cotas. Hoje 20% das vagas são para alunos da rede
pública, 20% para negros e 5% para portadores de deficiência
ou integrantes de minorias étnicas.
Também há projetos na Universidade Estadual
do Norte Fluminense, na Universidade Estadual da Bahia, na
Universidade de Brasília, na Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul, na Universidade Federal de Alagoas e na
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul.
As informações são
da Folha de S. Paulo.
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