Mais
de 2 mil pessoas foram treinadas em um projeto que visa capacitar
profissionais a trabalhar com processos e produtos que economizam
eletricidade. Iniciada no final de maio e com previsão
de término em novembro, a série de cursos já
formou exatos 2.259 técnicos de áreas tão
diversas como engenharia, administração, economia
e até direito.
Os cursos, organizados pela Eletrobrás, fazem parte
do projeto Disseminação de Informações
em Eficiência Energética, apoiado pelo PNUD.
“A principal carência do Brasil nessa área
não é nem de tecnologia nem de ordem financeira,
é de capacitação”, afirma o professor
Luiz Horta Nogueira, da Fundação de Pesquisa
e Assessoramento à Indústria (Fupai), sintetizando
o ponto de partida do programa. A Fupai, ligada à Universidade
Federal de Itajubá, é responsável por
ministrar os cursos.
A Fupai e o Procel (Programa Nacional de Conservação
de Energia Elétrica) estudam renovar a parceria e organizar
outras capacitações. Segundo Nogueira, há
demanda adicional em segmentos como meio ambiente, cogeração
e iluminação eficiente.
Nos 70 cursos feitos até o início de outubro
foram ensinadas maneiras de melhorar os sistemas de iluminação
(por meio da troca de luminárias e do uso da luz natural,
por exemplo), ajustes nos sistemas de ar-condicionado e nos
sistemas de acionamento (para elevadores, por exemplo), tecnologias
de aquecimento mais eficazes, sistemas de aquecimento solar
e redução de perdas na distribuição
de energia. “Procurou-se cobrir uma ampla gama de contextos
de usos e tecnologias, sem contudo perder de vista o enfoque
do uso final eficiente”, explica Nogueira.
Nessa primeira etapa, a capacitação foi organizada
em quatro áreas: prédios públicos, indústria
e comércio, uso eficiente de energia e sistema de saneamento.
As informações são
do site PNUD Brasil.
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