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brasília
25/02/2004
Deputado pede urgência para reforma política

BRASÍLIA - O presidente da Comissão Especial da Reforma Política, deputado Alexandre Cardoso (PSB-RJ), vai entrar na terça-feira da semana que vem com requerimento de urgência para votação do projeto integral, aprovado pela comissão, no plenário da Câmara. Cardoso, que já conversou com todos os líderes partidários, pretende garantir a apreciação do texto até o dia 15 deste mês.

Desde o início do ano, o presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), tem dito que neste ano a prioridade é para a aprovação da reforma política. O assunto ganhou mais força após as denúncias de envolvimento do ex-subchefe da Casa Civil, Waldomiro Diniz, com cobrança de propina para financiar campanhas eleitorais.

Segundo levantamento de Cardoso, a cada dois anos, de R$ 6 bilhões a R$ 8 bilhões são gastos em emendas parlamentares para promover a politicagem. Em alguns casos, conforme o deputado, políticos abrem centros sociais com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador para garantir mais votos na eleição.

"A infra-estrutura do país parou por conta das ações assistencialistas com base nas eleições", afirmou o presidente da comissão especial.

Cardoso vai entregar na próxima segunda-feira uma solicitação de investigação aos tribunais regionais eleitorais para saber quais candidatos a vereador têm vínculo com algum centro social ou ONG. Um outro pedido de investigação será encaminha do ao Ministério Público. Para o deputado, a única saída para controlar e saber a procedência dos recursos destinados a campanhas eleitorais é aprovando o financiamento público.

O presidente da Câmara convocou reunião para o dia 4, com os líderes partidários, para tentar fechar um e acordo e garantir urgência na aprovação de duas propostas da Comissão Especial da Reforma Política. Um dos projetos é o que estabelece o financiamento público de campanhas - definindo a verba de R$ 7 por eleitor - e acaba com voto nominal para candidatos nas eleições a deputados federais, estaduais e vereadores, instituindo o voto único de legenda em listas fechadas.

O outro projeto altera o prazo de filiação partidária, que hoje é um ano antes do pleito. Em caso de troca de partido, o prazo subiria para dois anos.


 


As informações são do Jornal do Brasil.

   
 
 
 

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