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mídia
26/02/2004
Análise de programas de TV será democratizada

BRASÍLIA. Um advogado de 30 anos é o novo responsável pelo departamento do Ministério da Justiça que cuida da classificação dos programas exibidos pelas emissoras de TV. Há pouco mais de duas semanas, o paulista José Eduardo Romão substitui Mozart Rodrigues da Silva, exonerado após determinar a reclassificação e a transferência de horário dos programas “Cidade alerta”, da TV Record, e “Brasil urgente”, da Band.

Romão assume o cargo com uma incumbência que diz ser própria da filosofia do governo petista. Ele quer democratizar as avaliações que levam à classificação dos programas. Para isso, começou fazendo uma análise das 18 pessoas que cuidam delas. A intenção é qualificar os chamados classificadores para que passem a ter um olhar mais amplo do que o tradicional.

A “nova visão”, diz Romão, tem de ultrapassar o conceito puro e simples da idade. A comissão formada para revisar a portaria que regula o setor está propondo a adoção de uma ficha técnica a ser exibida antes dos programas. A ficha anteciparia o conteúdo e serviria de orientação aos pais.

Segundo Romão, já não se pode estabelecer apenas a idade como critério absoluto:

"Há diferenças na formação, por exemplo, de uma jovem do Savassi (bairro nobre de Belo Horizonte) e de uma índia caingangue. O que é impróprio para uma pode não ser para outra".

O modelo em debate vem acompanhado de mudanças nos procedimentos adotados na classificação. A idéia é fazer com que os classificadores ouçam mais os diversos setores da sociedade, como telespectadores e representantes das emissoras, antes de tomarem a decisão.

Nascido em Catanduva (SP), Romão trabalhou por dez anos em Minas. Ativista de direitos humanos, ele é professor em duas faculdades particulares de direito do Distrito Federal.



 


As informações são do jornal O Globo.

   
 
 
 

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