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26/02/2004
Patrus defende adoção do Sede Zero

BRASÍLIA - O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, defendeu ontem que as políticas de preservação das nascentes e combate à sede, que ele chamou de ''Sede Zero'', façam parte das plataforma dos candidatos às eleições municipais deste ano. Patrus participou, ao lado da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, do lançamento da Campanha da Fraternidade 2004 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cujo tema é: ''Água, Fonte da Vida''.

"Precisamos unir os nossos esforços à CNBB para que tenhamos um país sem fome e sem sede", reforçou o ministro.

Patrus garantiu que vai lutar para que esse debate esteja presente nas plataformas de campanha de todos os candidatos petistas e de partidos aliados. Acrescentou que, após a promulgação da Constituição de 1988, os municípios ganharam força, autonomia e importância no cenário nacional. Também cobrou uma atuação solidária de todos os entes federativos para corrigir os contrastes sociais do Brasil

"A construção de um grande país é opção do povo. É algo que não cai do céu, é uma obra compartilhada. Ninguém resolve tudo sozinho. Os recursos são escassos e as necessidades, ilimitadas", lembrou.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, citou as políticas que vêm sendo desenvolvidas por sua pasta para amenizar o problema da escassez de água no Brasil. Destacou os esforços empreendidos no âmbito da política nacional de recursos hídricos, como a construção de um milhão de cisternas e o Projeto Água Doce, voltado para o atendimento das famílias do semi-árido nordestino.

"Queremos fazer esse trabalho em bases sustentáveis no campo econômico, cultural, social e ético", disse Marina.

A ministra lembrou a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS) de que toda pessoa deve ter acesso a pelo menos 40 litros de água por dia. Admitiu que, mesmo com a construção das cisternas pelo interior do Brasil, essa relação continua baixa - apenas 10 litros/dia por pessoa, o suficiente para comer e tomar banho.

"Vamos envolver toda a sociedade na discussão desse tema tão complexo e, ao mesmo tempo, tão necessário para a preservação da vida no planeta", frisou Marina.

O secretário-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, don Odilo Scherer, lembrou que a intenção da Campanha da Fraternidade é estimular o espírito comunitário e fraterno dos brasileiros em prol do bem comum da sociedade. Serão veiculados spots da campanha nos rádios e emissoras de TV, além da distribuição de folhetos e folders nas 267 dioceses e cerca de 10 mil paróquias espalhadas em todo Brasil. A campanha se encerra no Domingo de Ramos - uma semana antes da Páscoa.

"Temos a necessidade de desenvolver políticas públicas para garantir o zelo com este bem tão precioso: a água", cobrou don Odilo.


 


As informações são do Jornal do Brasil.

   
 
 
 

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