A preocupação com
a epidemia de Aids entre as mulheres será o tema da
Organização Mundial da Saúde a ser anunciado
em 1º de dezembro de 2004. Em 2003, o tema das campanhas
em todos os países gira em torno de "estigma e
preconceito". Mesmo onde a Aids está sob controle,
a discriminação ainda impede que doentes e portadores
levem vida próxima da normalidade.
Nos países pobres e em desenvolvimento, a Aids é
epidemia galopante, e mulheres são as principais vítimas.
Estima-se que 50% dos 38,6 milhões de adultos com HIV/Aids
no mundo sejam mulheres -na África subsaariana, 58%.
A informação de que no Brasil a Aids cresce
entre homens heterossexuais eleva a preocupação.
Biologicamente, a mulher corre quatro vezes mais risco que
o homem em relações desprotegidas, segundo o
Instituto Patrícia Galvão-Unifem.
Outro dado é que a relação sexual é
responsável por 86% dos casos das mulheres infectadas,
contra 58% entre homens.
Segundo dados de 99 e 2000, de três centros de referência
(São Paulo e Santos), a mulher portadora ou doente
de Aids é menos informada, com menor salário
e menor poder de negociação no uso do preservativo.
As informações são
do jornal da Folha de S.Paulo.
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