A infra-estrutura de saneamento
básico do país apresentou melhoras na década
de 90, segundo dados do Censo Demográfico do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2000.
De acordo com o instituto, houve avanços, por exemplo,
no abastecimento de água por rede geral em todas as
regiões do país, porém de forma desigual.
As regiões Sudeste e Sul continuaram sendo, em 2000,
as que tinham os maiores percentuais de domicílios
ligados à rede de água, com 88,4% e 80,1% das
residências abastecidas, respectivamente. Ou seja, acima
da média do país (78%). Em 1991, a proporção
era de 70,7% no Brasil, de 84,8% no Sudeste, e de 70,9% no
Sul.
As regiões Norte e Nordeste, apesar dos avanços,
continuaram com os percentuais mais baixos (48,2% e 66,7%,
respectivamente). No Centro-Oeste a proporção
era de 73,3%.
Já o total das residências particulares com
coleta de lixo aumentou de 63,9% para 79,1% na década
de 90. Em todas as regiões o índice de coleta
ultrapassou os 50%, com destaque mais uma vez para o Sudeste
(90,4%), seguido pelo Sul (83,6%).
Dentro do sistema de saneamento básico do país,
o esgotamento sanitário, embora tenha melhorado na
década de 90, é o que apresenta o mais longo
caminho a ser percorrido para atingir condições
satisfatórias de moradia e saúde.
Entre 1991 e 2000, a proporção dos domicílios
particulares com rede geral de fossa ou esgoto aumentou de
52,5% para 62,7% no país. A região Sudeste também
nesta área é a melhor atendida, com cobertura
de 82,8%, seguida pelo Sul (64,2%), Centro-Oeste (41,3%),
Nordeste (38,6%) e Norte (36,3%).
As informações são da Folha Online.
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