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habitação
24/12/2003
Governo libera R$ 47 milhões para moradia popular

O governo anunciou a liberação nos próximos dias de R$ 47 milhões para a construção de moradias a famílias de baixa renda em várias cidades, entre as quais São Paulo, que receberá R$ 18 milhões para a compra de prédios desocupados no centro. Outras quatro capitais também administradas pelo PT receberão verba.

Os prédios serão reformados e adaptados para atender a 1.300 famílias, de acordo com o ministro Olívio Dutra (Cidades), que fez o anúncio ontem. A Prefeitura de São Paulo participará do programa, bancando 20% do valor da compra dos imóveis.

As capitais petistas são Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Belém. Há também oito municípios da Baixada Fluminense, no Rio. A expectativa é atingir mais de 16 mil famílias e gerar 30 mil empregos. O dinheiro será liberado pelo Programa Especial de Habitação Popular, para o qual estão previstos ao todo R$ 420 milhões.

Sem favorecimento
O secretário nacional de Habitação, Jorge Hereda, nega ajuda política e disse que o critério de escolha foi exclusivamente técnico: locais onde há situações de emergência, como a ocorrência de enchentes. Ele afirmou ainda que o partido do governo administra várias capitais, onde estão concentrados os problemas habitacionais do país.

Belém receberá R$ 8 milhões para a reurbanização de uma favela de palafitas, e a meta é atender a 3.000 famílias. A Baixada Fluminense terá outros R$ 8 milhões para construção de casas a pessoas afetadas por enchentes.

O governo destinará R$ 5,850 milhões à região metropolitana de Belo Horizonte, para retirada de famílias que moram em locais de risco em seis favelas.

A região metropolitana de Salvador receberá R$ 3,6 milhões. Já a região metropolitana de Porto Alegre e outras cidades do Rio Grande do Sul terão R$ 2,350 milhões para parceiras com cooperativas habitacionais, e Recife, R$ 700 mil para a compra de terrenos para moradia.

Em geral, o governo criou parceria com a prefeitura local. Em alguns casos, há a participação do Estado. O programa beneficia famílias com renda de até três salários mínimos (R$ 720).



As informações são da Folha de S. Paulo, sucursal de Brasília.

   
 
 
 

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