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trabalho
22/12/2003
Desemprego cai pela primeira vez em 2003

A taxa de desemprego recuou para 12,2% em novembro nas seis principais regiões metropolitanas do país, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Trata-se da primeria queda na taxa em todo o ano de 2003. É também o menor desemprego apurado desde março deste ano, quando a taxa ainda estava em 12,1%.

O recuo no desemprego era esperado desde setembro, devido especificamente a fatores sazonais, com o aquecimento no mercado de trabalho típicamente visto no final de ano.

Em outubro, o desemprego estava em 12,9% da PEA (População Economicamente Ativa). O desempredo de novembro, porém, ficou 1,3 ponto percentual acima dos 10,9% apurados no mesmo mês do ano passado.

2,6 milhões de desempregados
De acordo com o IBGE, estavam desempregadas 2,6 milhões nas seis principais regiões metropolitanas do país --uma queda de 5,7% em relação a outubro, o que indica 157 mil pessoas desocupadas a menos que no mês passado.

A queda no número de pessoas desocupadas foi sentida em todas as áreas investigadas pela pesquisa: Recife (-3,7%), Salvador (-2,4%), Belo Horizonte (-8,1%), Rio de Janeiro (-4,5%), São Paulo (-6,4%) e Porto Alegre (-6,9%).

Perfil do desempregado
Segundo o IBGE, a população desempregada é composta por 44,2% de homens e 55,8% de mulheres. Cerca de 19,1% dessas pessoas estão procurando trabalho pela primeira vez, e 26,0% são consideradas chefe-de-família ou a pessoa responsável pelo domicílio em que moram.

Cerca de 83,3% estão à procura de trabalho há mais de um mês e 37,9%, há mais de seis meses.

Em torno de 84,8% estão na faixa de 18 a 49 anos de idade. Cerca de 66,7% têm mais de 11 anos de estudo, ou seja, concluíram pelo menos o segundo grau completo.

Renda
O rendimento médio do trabalhador ficou estável de outubro para novembro, na faixa de R$ 835,80 --aproximadamente 3,5 salários mínimos. A renda, porém, caiu 13% em relação a novembro de 2002.

Os empregados com carteira assinada do setor privado tiveram aumento de 1,1% no rendimento de outubro para novembro, ficando na média em R$ 867. Já os sem carteira, também do setor privado, tiveram aumento de 1,0%, para uma média de R$ 552,90.

Os trabalhadores por conta própria, porém, tiveram queda de 1,6% na renda, ficando seu rendimento médio em R$ 643,40.

Em comparação a novembro de 2002, houve queda em todas as categorias, sendo a mais acentuada a dos trabalhadores por conta própria (-20,1%). O rendimento dos empregados com carteira do setor privado caiu 6,9% e o dos empregados sem carteira caiu 1,9%.

Todas as regiões pesquisadas apresentaram retração na renda: Recife (-12,7%), Salvador (-8,6%), Belo Horizonte (-8,4%) Rio de Janeiro (-16,4%), São Paulo (-13,3%) e Porto Alegre (-7,3%).

A população ocupada cresceu 1,1% e a desocupada caiu 5,7% em relação a outubro.




As informações são da Folha Online.

   
 
 
 

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