As escolas
públicas do Distrito Federal ficarão abertas
nos finais de semana e feriados a partir da primeira semana
de agosto. A iniciativa faz parte do projeto Laços
para a Paz, que tem como objetivo desenvolver atividades desportivas,
artísticas e socioculturais com os estudantes e jovens
e familiares residentes próximo às escolas.
"Com este projeto queremos abrandar os problemas da violência
e construir uma cultura para a paz", explica a vice-governadora
Maria de Lourdes Abadia, coordenadora dos projetos sociais
do GDF.
Esta é uma iniciativa, diz Abadia, para modificar
o quadro que demonstra o crescimento do número de jovens
envolvidos direta ou indiretamente em casos de violência,
expostos às mais variadas situações de
risco. "Está provado que, principalmente, nas
comunidades mais carentes, grande parte dos casos ocorre nos
finais de semana, quando os jovens acabam ficando quase sem
opções de lazer na comunidade em que vivem",
analisa a vice-governadora.
Por possuírem o maior indice de violência juvenil
do Distrito Federal, Brazlândia, Ceilândia e Planaltina
são as primeiras cidades onde o programa será
implantado. "Vamos levar uma alternativa que vai além
de abrir portas. Abre horizontes e barra o caminho da violência
entre os nossos jovens", destaca Abadia. Para isso, os
espaços físicos das escolas nos finais de semana
serão usados para atividades desportivas, artísticas
e socioculturais aos jovens e a toda a comunidade.
O Laços para a Paz pretende fechar um ciclo dos programas
sociais do GDF, que já atua como modelo para o País
na qualificação e distribuição
de renda.
Nos últimos meses, dois técnicos da Agência
de Desenvolvimento Social foram enviados a São Paulo
para acompanhar a execução de um projeto semelhante
implantado pelo governador Geraldo Alkmin (PSDB). No programa
brasiliense, fazem parte as secretarias de Educação,
Cultura, Esporte, Solidariedade, Trabalho e Ação
Social.
"Pretendemos fechar parcerias com a iniciativa privada
para custear os salários dos monitores", disse
Abadia, ao anunciar que Terracap e Codeplan, empresas públicas
do DF, já estão engajadas no projeto.
As informações são
do Jornal de Brasília. |