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“Desvio é uma
palavra fraca para expressar o que realmente ocorre. Roubo
é melhor... É impressionante a falta de consciência
daqueles que se envolvem com esse tipo de atividade. Com que
cara será que olham para seus carros importados? Será
possível não terem sequer um momento de culpa
e arrependimento? Temo que não... creio que mostram
para a família com o mesmo orgulho de quem obteve seus
bens à custa de trabalho sério. Mentem a ponto
de acreditar nas próprias falácias, e depois
ficam indignados quando pegos de calças curtas - o
juiz cabeludo não disse que "vai processar todo
mundo"? E o que é pior: com a desprofissionalização
do setor público, essa situação só
tende ao agravamento. Espero que o PT se atente a esse fato
o quanto antes”,
Francisco X. Pinto Lima
- fxpl@mercorp.com.br
“No final do texto há
uma pergunta: quantos prefeitos já foram presos por
desviar dinheiro da merenda escolar? Eu faço outra
pergunta: quantos governantes já foram julgados por
aplicar recursos em programas sociais absurdos? Será
que sou muito pessimista para achar que programa social com
dinheiro público não funciona? Na minha opinião,
a única coisa que funcionaria é um governo mínimo
e caridade com dinheiro doado voluntariamente, como toda instituição
de caridade séria. Enquanto for dado dinheiro para
prefeito do fim do mundo, geralmente um completo ignorante,
nada vai funcionar”,
Alexandre - amg@oel.com.br
“Infelizmente a democracia
não deu certo no Brasil. Temos um Estado dominado para
gente da pior espécie que o destruíram nesses
últimos 20 anos. Qual a diferença entre um político,
determinados funcionários públicos, juízes,
etc. e um criminoso qualquer? Qual a diferença entre
quem trafica influência, rouba o dinheiro que nos obrigam
a dá-los através de impostos, taxas, e um traficante
de drogas? Um traficante de drogas existe porque existe o
consumidor de drogas. O consumidor de drogas consome-as porque
quer, não é obrigado a fazê-lo. Mas os
ladrões da caneta nos obrigam a pagar impostos e nos
roubam sistematicamente. Uma ditadura por pior que seja é
muito mais barata, custa muito menos para a população
do que essa democracia que só favorece a bandidos de
todas as matizes. Lei, ora a lei... Quem as faz são
os próprios bandidos. Saem uns, entram outros, e tudo
continua piorando. Os que entram, entram para roubar. Os que
saem, não saem porque sempre arrumam uma boquinha e
continuam roubando. Estou totalmente desanimado com esse país.
Torço pelo fim da democracia. Sonho com o seu fim”,
Luiz Sanches Junior
- luizsanchesjr@mpcnet.com.br
“Existem muitos modos
de psicopatia, mas essa é a mais perversa, pois atinge
milhões!”,
Antônio Jonny de Almeida
- jonny@helibras.com.br
“A farra feita às
expensas do erário público, começam de
cima e não se sabe onde termina. A corrupção
se alastra, toma distintas formas, tamanhos e não se
sabe ao certo como combatê-la. Daí, o país
fica sitiado por escandalosas ações de malfeitores
que, se aproveitam das facilidades do cargo que ocupam para
saquear o patrimônio que é de todos. Dessa forma,
incólume, a sociedade assiste de camarote esse espetáculo
circense da vergonha e que nada nos honra com nação
e como gente. A maioria dos brasileiros apoiou Lula nas eleições
imaginando que o governo do PT pudesse ter firmes propósitos
para combater a corrupção no país. O
que se percebe até agora é a falta de competência
política para lidar com a questão da corrupção.
Entretanto, a esperança é a última que
morre. Vamos esperar para ver”,
Nacelio Ezequiel -
nacelioezequiel@yahoo.com
“Nunca nenhum deles será
preso porque o problema vem lá de cima. Ou você
acha que o primeiro escalão não leva nada?”,
Mauricio Corradini
- mcorradini@intermag.com.br
“Assim como o povo foi
para às ruas lutar pelas diretas já e pelo fora
Collor, já é hora também de ir para às
ruas lutar contra a corrupção. O programa fome
zero é sério, mas o problema está no
mau caráter das pessoas, principalmente nas prefeituras.
Acho que o governo federal, estadual e municipal têm
a obrigação de prestar contas dos gastos com
programas sociais para a sociedade. No jornal Valor Econômico
do dia 04 de fevereiro tem a seguinte manchete: "DESVIO
DE
DINHEIRO PÚBLICO ATINGE 70% DAS PREFEITURAS".
Costumo dizer que o problema do nosso pais não está
na falta de dinheiro e sim nas pessoas corruptas que administram
o mesmo”,
Leideana - leideana@uol.com.br
“Concordo em gênero,
número e grau com as palavras de Gilberto Dimenstein,
ao
comentar sobre a bandalheira que fazem com o dinheiro público
no tocante à
verba destinada à merenda escolar. Nunca é demais
ressaltar que o tipo de
crime que estes políticos cometem é monstruoso,
pois numa só tacada podem
prejudicar milhares de famílias na linha da miséria,
à mercê das migalhas
que as autoridades lhes atiram”,
Marival Correa, São
José do Rio Preto – SP
“Quando será que
vai acabar esse governo??? Será que demora muito? Já
estou cansado de mais conversa do que ação”,
Francisco Silva - fws@addcor.com.br
“Tendo sido gerente do
Banco do Brasil, em várias cidades pequenas de Santa
Catarina e do Paraná, concordo plenamente com o que
foi escrito e vou mais longe. Com conhecimento de causa, para
ser candidato a qualquer cargo público, os candidatos
deveriam ter folha limpa na justiça, mas o que vemos,
são maus administradores de suas finanças pessoais,
administrando "porcamente" as finanças públicas.
Vemos prefeitos que andavam de "chinelo de dedo"
- não que andar de chinelo de dedo desmereça
alguém (acredito até que alguns desmereçam
os próprios chinelos) - que quando saem do cargo, já
fizerem o seu "pé de meia". E a justiça,
hein??Depois ficam falando mal do presidente, reclamando que
não precisam de controle externo. Será?”,
Ademir Medeiros Martins
- ademartins@terra.com.br
“Em 1993, no governo Itamar
Franco, fui convidado pelo então ministro da educação
Murilio Hingel, a produzir e implantar um trabalho no MEC,
com ênfase no FNDE de onde saiam os recursos para o
Ensino Fundamental (construção de escolas, reformas,
livro didático etc). O governo Collor tinha deixado
essa autarquia do MEC em situação de quase calamidade.
Eram tantos os problemas de desvios de recursos que até
fui recebido pela entidade como um intruso naquele processo
que durava anos. Diziam que eu fazia parte do esquema PC Farias
e muitas outras besteiras. Mandei colocar no hall de entrada
do FNDE um enorme painel com as fotos de escolas com obras
paralisadas, indicando o município e o valor que não
foi bem utilizado.Com esse simples gesto, conseguimos espantar
os lobistas que infestavam os corredores do MEC. Partimos
imediatamente para a transparência total. Implantamos
no hall de entrada do prédio quatro terminais de computadores,
onde qualquer cidadão poderia solicitar informações
a respeito de liberação de recursos na área
de educação e levar a informação
retirada nas impressoras. Ao mesmo tempo, implantei todo um
sistema de divulgação por cartas informatizadas
(tipo contra-cheque), que informavam ao próprio prefeito,
aos vereadores, aos conselhos de pais e mestres, as rádios
e jornais do interior e ao cidadão morador daquela
localidade para onde ia o recurso, daí o nome REDE
FAZ CIDADÃO. Mas não só informava. Também
pedia prestação de contas faltando 60 dias antes
de terminar o convênio com a prefeitura. Para melhor
lembrança do trabalho, anunciávamos no programa
radiofônico "A VOZ DO BRASIL" os nomes dos
municípios, acompanhado de mensagens, chamando a atenção
para o bom uso do dinheiro público. RESULTADO: Encontrei
no MEC uma pesquisa de 1992 indicando que somente 30% dos
recursos chegavam as salas de aula. Em 2001 foi realizada
a mesma pesquisa e já 90% dos recursos estavam chegando
nas salas de aula. Não sei se ajudei a fazer mais crianças
felizes, mas uma coisa é certa : "como fico triste
em não ter uma chance no atual governo para continuar
esse trabalho",
Nelson Lívio Rosa,
Brasília – DF - nelson@estadosemunicipios.com.br
“Está aí,
uma oportunidade de negócios séria! Solução
por software ou paulada na cabeça desses prefeitos
corruptos! Sabemos que esta é apenas mais uma das oportunidades
de roubo à disposição desses políticos.
Será que apelando pela cristandade, eles não
poderiam deixar essa de lado? Que continuem roubando nas outras,
são tantas, não é mesmo! Veja, cadê
os R$ 30 milhões do Jader Barbalho? Cadê os R$
170 milhões do Lalau? Cadê os R$ 220 milhões
da Georgina do INSS? CADÊ OS 30 BILHÕES DO BANESTADO???!!
Será que a sociedade sabe mensurar tudo isso? Até
onde vi, matematicamente comprovado, são cerca de 100
bilhões ROUBADOS da nação por nacionalistas!
Com esse valor se acaba com a fome, definitivamente; dá
casa a todos que não tem; enfim, acabam os pobres e
miseráveis!”,
Antonio Carlos Martins
- antonio.martins@nusa.com.br
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