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Trânsito
04/05/2004
Morte por acidente se estabiliza em São Paulo entre 2002 e 2003

Entre 2002 e 2003, houve uma estabilização no número de óbitos por acidente de trânsito na cidade de São Paulo -1.272 mortes, em 2002, contra 1.255, no ano passado. Mas, comparando-se 2000 (último ano do ex-prefeito Celso Pitta) e 2003, houve aumento de 6% do número de óbitos.

Os dados do Pro-Aim (Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade no Município de São Paulo) contrariam os divulgados pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego, também ligada à prefeitura), de tendência de queda. Devem ser publicados em breve em boletim do programa, na esteira da campanha pela segurança no trânsito da Organização Mundial da Saúde.

"A hipótese é aquela, de que as pessoas se acomodam. O próprio Código de Trânsito não está totalmente implantado. Muitas infrações ainda não levam à punição", diz Margarida Maria Tenório de Azevedo Lira, coordenadora do Pro-Aim, sobre a estabilização.

O programa computa apenas as mortes de moradores da capital ocorridas nas vias paulistanas, seguindo a metodologia da OMS, que preconiza o cálculo para tendências e riscos a partir da população residente.

A CET faz a conta a partir das ocorrências -não importa a origem da vítima-, método comum em estatísticas de trânsito.

A empresa tem ressaltado, em suas divulgações, a queda do número de mortes no trânsito na gestão Marta Suplicy (PT). A comparação dos dados da companhia para 2000 e 2003 aponta uma redução de 16,4%.

"O objetivo do Pro-Aim é diferente do nosso", diz Maurício Régio, assessor de segurança da companhia. O interesse principal é saber onde os acidentes ocorrem. Ele não vê problema em usar os dados para checar a evolução.

Segundo Régio, o número de mortes de pessoas de outros municípios não deve ser significativo. Mas a companhia não tem detalhamentos dos seus números desde 2002. De acordo com ele, a retirada de policiais militares da fiscalização prejudicou sua base de dados. O assessor disse desconhecer o dado do Pro-Aim. "As metodologias podem ser complementares", afirma Margarida Lira.


FABIANE LEITE
da Folha de S.Paulo.

 
 
 

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