Imagine
abrir seu celular e ver na telinha colorida, sobre um mapa
detalhado de ruas da cidade, um ícone com a localização
exata de um parente ou amigo que carrega outro telefone móvel.
O cenário não é de ficção
científica. Esse serviço acaba de ser lançado
pela Vivo. E não precisa se preocupar em ser espionado:
você só será localizado pelas pessoas
que autorizar.
Por ora, o Vivo Encontra só funciona em quatro modelos
de celular. E com mapas detalhados apenas das regiões
metropolitanas de São Paulo e do Rio. Tem três
opções distintas de serviços, que podem
ser assinadas separadamente. Com o Vivo Localiza, dá
para encontrar alguém, desde que a pessoa tenha o serviço
habilitado e deixe que você a localize. Já o
Vivo Onde Estou? permite que você descubra sua localização,
caso esteja perdido.
E o Vivo Aqui Perto mostra onde estão restaurantes,
cinemas e afins em determinada vizinhança (com direito
a mapa e rota). Até meados de janeiro, os serviços
são gratuitos. Depois, um pacote com direito a cinco
operações de localização vai custar
R$ 9,99. Não é para ser usado a qualquer hora.
Por dois dias, eu e Mari-Jô Zilveti testamos os novos
serviços.
Chegamos facilmente aos lugares aonde gostaríamos
de ir. Nos vigiamos uma à outra. E controlamos os movimentos
de um amigo que topou participar da brincadeira. Tudo isso
é possível porque os serviços combinam
duas técnicas de localização: uma usando
as antenas dos celulares e a outra via satélite (conhecida
como GPS – sigla de Global Positioning System ou Sistema
Global de Posicionamento).
Um aparelho GPS se comunica com três diferentes satélites
para determinar o local onde ele se encontra. Excelente em
ambientes abertos, não funciona bem quando obstáculos
(prédios, paredes, árvores e outros) atrapalham
o sinal dos satélites. É aí que as antenas
de celular entram em ação.
No lugar dos três satélites, o novo serviço
da Vivo pode utilizar três antenas de celular, conhecidas
como Estações Radiobase (ERBs), para mostrar
onde está o telefone móvel. É o que acontece
quando o usuário está dentro de um prédio.
Já em regiões rurais, onde há poucas
antenas, o serviço pode usar um satélite e duas
ERBs.
Assim, em cada situação é utilizado
um método diferente, ou uma combinação
dos dois, para garantir mais precisão à localização.
Em áreas abertas, o sistema via satélite tem
margem de erro de aproximadamente 5 metros. Com o sinal das
antenas a precisão é menor: a margem de erro
é de aproximadamente 50 metros.
As informações são do jornal O Estado
de S. Paulo.
|