A escola surgiu da paixão
pelo balé e do amor pelas crianças nasceu o
projeto social. Em 1991 a bailarina Dora Andrade fundou a
escola para dar aulas de graça na periferia de Fortaleza.
Arte e educação que ajudam a reescrever a história
de jovens que convivem com a miséria e violência.
Lediane Gurgel, 10 anos, quer passar a vida dançando.
Ela conta que já conhece a “Alemanha, São
Paulo e o Rio Grande Sul.”
A organização não-governamental Edisca
já ajudou a realizar muitos sonhos. Tatiane Gama tinha
8 anos quando fez parte da primeira turma e hoje é
professora de balé. “A dança identifica
o potencial da pessoa, para ela ver do que ela é capaz”,
diz ela.
O contato diário com os alunos mostrou que ocupar
o tempo livre com arte e com atividades educativas é
bom, mas nem sempre suficiente. Às vezes existem problema
dentro de casa é por isso é preciso cuidar também
de quem cuida das crianças.
Raimunda Pereira, tapioqueira, chegou ao projeto A Vida é
Feminina pelas mãos da filha. “Você conhece
gente boa, gente honesta, e tem capacidade de sair mais de
casa”, elogia. Sandra aprendeu que diálogo funciona
melhor do que violência. “Eu batia no meu filho
e hoje em dia e falo com ele e sai muito melhor do que bater.
Mil vezes”, afirma.
O curso de culinária já deu uma profissão
a Francisca da Silva: confeiteira. “Acredito que tudo
é possível, basta querer”, sentencia.
De cada três mães no projeto, uma está
trabalhando. Cleudenice Batista fez o curso de beleza, abriu
um salão em casa e agora tem mais disposição
para cuidar dos filhos. “Ela brinca demais, abraça
a gente, está todo mundo mais feliz”, comemora
Bárbara Batista, 10 anos.
Para saber como fazer sua doação clique no
logo da campanha.
As informações são
do Globo.com.
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