FORTALEZA (CE) - Na opinião
de José Cláudio Cid Pereira, presidente do Conselho
Regional de Odontologia - Seção Ceará
(CRO-CE), a prática da Odontologia voluntária
deve crescer também nas entidades que compõem
o chamado Terceiro Setor. Ele ressalta que algumas Organizações
Não-Governamentais do Ceará já disponibilizam
atendimento gratuito para seus públicos específicos.
O presidente do CRO-CE informa que não há dados
de quantos dentistas desempenham algum tipo de serviço
voluntário voltado para os mais necessitados. No entanto,
lembra que há uns 15 anos, a Odontologia era vista
pelos estudantes como uma profissão cujo retorno financeiro
era rápido.
“Hoje, as universidades estão se preocupando
em passar uma formação mais humana, criando
nos alunos o espírito de responsabilidade social”,
ressalta José Pereira. As entidades de classe da área
odontológica investem nessa temática também.
A Associação Brasileira de Odontologia - Seção
Ceará (ABO-CE) realiza atendimentos que beneficiam
pessoas carentes. Apenas de janeiro a agosto deste ano, 2.713
pacientes passaram pelos 24 consultórios instalados
nas duas clínicas da entidade. Eles foram atendidos
em diversas especialidades odontológicas como, por
exemplo, endodontia e periodontia.
No entanto, Francisco de Assis Silva Lima, presidente da
ABO-CE, ressalta que, em algumas especialidades, o material
utilizado no tratamento é custeado pelo próprio
paciente. Os procedimentos odontológicos são
executados por profissionais que estão participando
de algum curso de pós-graduação promovido
pela Escola de Aperfeiçoamento Profissional.
Uma assistente social da ABO-CE seleciona as pessoas que
buscam o serviço, já que apenas os comprovadamente
carentes são atendidos.
SERVIÇOq Mais informações sobre atendimento
na ABO-CE no telefone (85) 253.3636.
As informações são
do Diário do Nordeste, Fortaleza - CE.
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