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melhoria no ensino
12/01/2005
Congresso dos Trabalhadores em Educação começa hoje

O 29º congresso nacional da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) começa nesta quarta-feira e segue até sábado, na Academia de Tênis, em Brasília. Cerca de dois mil delegados de 35 sindicatos de professores e funcionários da área pretendem discutir, entre outros temas, o remanejamento do dinheiro da dívida externa para a educação. O ministro Tarso Genro abre o evento, a partir das 14h.

Segundo explica a presidente da CNTE, Juçara Dutra Vieira, se o dinheiro da dívida externa fosse usado na educação, o país poderia ter condições de oferecer um ensino "público, universal e gratuito de qualidade" para todos.

"Hoje, a dívida externa brasileira é de cerca de US$ 202 bilhões, o equivalente a R$ 545 bilhões. Se apenas 10% desse dinheiro, em vez de ser remetido para os banqueiros, fosse usado para financiar a educação, seria possível dobrar o valor do Fundef [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental], por exemplo, hoje na casa dos R$ 28 bilhões", afirma Juçara Vieira.

Essa é a idéia e o objetivo do intitulado Movimento pela Conversão da Dívida, a ser lançado pela CNTE na sexta-feira, às 13h, em ato público na Praça dos Três Poderes. Durante o congresso, serão discutidas também políticas educacionais e as reformas sindical e do funcionalismo público.


Agenda
Outras bandeiras levantadas pela CNTE são o fim da DRU (Desvinculação de Receitas da União); a derrubada dos vetos ao Plano Nacional de Educação e a inclusão do piso salarial dos professores na proposta de criação do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).

O Plano Nacional de Educação foi elaborado pelo MEC para o decênio 2001 a 2010. Ele determina que, ao final do período, sejam ofertadas matrículas em cursos superiores correspondentes a 30% da população de jovens entre 18 e 24 anos. Para tal objetivo ser alcançado, será necessário dobrar a população com essa idade que ocupa os bancos universitários nos próximos seis anos.

As informações são da Folha Online.

   
 
 
 

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