No Distrito
Federal, o índice de moradores de 18 a 24 anos que
freqüentam os cursos de graduação é
de 14%; em Mato Grosso, também na região Centro-Oeste,
a taxa cai praticamente pela metade (7,1%). Esse é
um dos exemplos das diferenças da escolarização
em Estados de mesma região apontadas pelo Inep (Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), do Ministério
da Educação.
No Sudeste também aparecem diferenças. Em São
Paulo, 12,6% dos moradores com 18 a 24 anos estão no
ensino superior, e, em Minas Gerais, 6,8%. No Nordeste, 7%
dos jovens de Sergipe e 4,1% do Maranhão cursam a graduação.
O maior índice foi registrado em Santa Catarina (14,2%).
A Bahia tem o menor índice (3,9%). O número
de jovens baianos de 18 a 24 anos é o mesmo do Rio
de Janeiro, mas no Estado fluminense há três
vezes mais matriculados na graduação e pós-graduação.
De 1990 a 2002, o número de alunos nos cursos de graduação
aumentou 126%, passando de 1,5 milhão para 3,5 milhões
de estudantes. A expansão concentrou-se na rede privada,
que cresceu 153%, contra 82% no sistema público. Há
doze anos, 62% dos matriculados estavam nas instituições
particulares, que, agora, detêm 70%.
De cada cem pessoas com 18 a 24 anos de idade, 9 estão
matriculadas na educação superior. Dos 22,9
milhões de habitantes nessa faixa etária, 2,1
milhões freqüentam os cursos de graduação
ou pós-graduação. O Plano Nacional de
Educação (PNE) estabelece como meta ter 30%
dos jovens dessa faixa etária na universidade até
2010.
As informações são
da Folha Online.
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