SÃO PAULO - O jornal americano
"The New York Times" (NYT) publicou nesta quarta-feira
uma reportagem sobre a aprovação do Estatuto
do Desarmamento no Brasil. No artigo, o jornalista Larry Rohter
afirma que a nova lei "é um projeto social corajoso,
mas arriscado", uma vez que o país tem a tradição
de aprovar leis eficazes, mas não aplicá-las.
A publicação lembra que o Brasil é o
país com o maior índice de morte devido ao uso
de armas e explica que, desde o Natal, apenas policiais, soldados,
guardas de penitenciárias e seguranças têm
autorização para carregar revólver ou
pistolas. Para os demais, portar a arma constitui crime sem
direito à fiança. O mesmo se aplica à
venda ilegal de armamentos.
No entanto, o "NYT" teme que a nova lei não
entre em vigor "por falta de aplicação".
O jornal lembra que haverá um plebiscito em outubro
de 2005 para que os brasileiros votem se querem que a lei
continue em vigor.
O "NYT" também ressalta que não há
um registro correto sobre o número de armas que circulam
atualmente no Brasil. Segundo a publicação,
cerca de duas milhões de armas foram registradas, mas
autoridades do governo estimam que o número de armas
no Brasil chegue até 20 milhões.
As informações são
do Globo Online.
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