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22/04/2004
Processo eleitoral do país recebe nota máxima

O Brasil é destaque no indicador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) que destaca a transparência no processo eleitoral.

O Índice de Democracia Eleitoral (IDE) sintetiza as condições em que ocorreram as eleições desde 1990 nos 18 países estudados.

O cálculo do IDE se baseou em quatro fatores: os graus de participação da população, de interferência nos resultados das urnas - fraudes, compra de votos, intimidações -, de liberdade de candidaturas e alternativas de voto e de importância do voto no acesso a cargos públicos. A medição varia de 0 a 1 - quanto mais alto, maior o grau de democracia eleitoral. O Brasil atingiu grau 1 (veja relação abaixo).

Outro indicador é o Índice de Apoio à Democracia (IAD), baseado em uma pesquisa de opinião pública com 18.643 cidadãos latino-americanos nos 18 países, além de 231 líderes regionais, incluindo sindicalistas, empresários, acadêmicos, jornalistas e políticos. No Brasil, foram feitas mil entrevistas com habitantes de áreas urbanas. Os entrevistados foram classificados como democratas, não-democratas ou ambivalentes.

O Brasil tem menos democratas do que a média da América Latina. Em 15° lugar em relação à população considerada democrata, o país está à frente somente de Equador, Paraguai e Colômbia. Apenas 30,6% dos brasileiros se enquadram nessa classificação (veja relação abaixo).

Democratas como ideal
Segundo o documento, democratas são aqueles com atitude permanentemente positiva em relação à democracia em três aspectos: apoio às instituições representativas, à democracia como sistema de governo e a limitações ao poder do presidente. Os ambivalentes apóiam instituições como o Congresso e os partidos, mas são favoráveis à centralização do poder pelo presidente, considerado acima das leis. Os não-democratas mostram-se contrários aos preceitos democráticos nos três aspectos pesquisados e são os que mais concordam com frases como "não importa se um governo é autoritário, desde que ele resolva os problemas".

O relatório coloca que as situações ideais para o futuro da democracia se dão quando o percentual de democratas atinge a maioria da população, quando eles formam o grupo mais ativo da sociedade e quando as opiniões ambivalentes estão mais próximas das dos democratas do que das dos não-democratas.


As informações são do Zero Hora.

   
 
 
 

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