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caça vazamentos
23/03/2004
Sabesp realiza blitze contra desperdício

Para reduzir o consumo e as perdas na rede de distribuição, a Sabesp (empresa de saneamento de SP) iniciou blitze de economia de água na região metropolitana e incorporou ao programa Caça Vazamentos cem motoqueiros, que farão o primeiro atendimento às cerca de 400 mil denúncias recebidas mensalmente pela empresa através do telefone 195.

As medidas foram lançadas ontem, Dia Mundial da Água, pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), na sede da Sabesp. Além das ações antidesperdício, foi anunciada a liberação de R$ 175 milhões pela Caixa Econômica Federal, para obras de ampliação e melhoria do abastecimento público na Grande São Paulo.

A previsão inicial é que as blitze ocorram todos os dias desta semana. São cinco vans (uma para cada região, incluindo a central) e cerca de 50 pessoas que, ao percorrer as ruas das cidades, vão parar nas casas e comércios e pedir as três últimas contas de água.

Se tiver havido uma economia, o usuário ganhará brindes (camisetas, adesivos, canetas e chaveiros); se o gasto tiver se mantido ou aumentado, receberá uma aula de uso racional, por meio de folhetos e dicas dos monitores da empresa. A depender do sucesso da campanha, ela deverá se estender, mas a Sabesp ainda não sabe dizer por quanto tempo isso seria.

"A idéia é educativa", afirmou Alckmin, para quem "economizar água é uma questão de cidadania". Não há, no entanto, uma meta de economia com as blitze.

O governo espera, com o programa de descontos na conta de água de quem poupar, lançado no último dia 11, conseguir 20% de redução no consumo e afastar o fantasma do racionamento de água que ronda a Grande São Paulo desde outubro de 2003.

O sistema Cantareira, que atende metade da região metropolitana, tinha ontem 18% da capacidade. Para que a falta de água seja descartada, ele terá de chegar a abril com de 20% a 30% do nível.

Já com a incorporação dos motoqueiros às equipes de Caça Vazamento, a Sabesp espera reduzir o tempo de espera pelo "primeiro socorro" em caso de vazamentos aparentes (água jorrando na rua).

Com mais agilidade para se locomover na cidade, as motos devem chegar em até uma hora ao local da denúncia e fazer a primeira avaliação do problema, dando o alerta para a equipe de conserto.

Até agora, para cada denúncia era deslocada uma equipe inteira, que, muitas vezes, chegava a levar dois dias para fazer o atendimento e solucionar o problema. Enquanto isso, a água escorria. A Sabesp perde 15% do que produz por causa de vazamentos.




As informações são da Folha de S. Paulo.

   
 
 
 

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