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economia
26/02/2004
Banco Popular do Brasil começa operações em SP

Começa a funcionar hoje em São Paulo o Banco Popular do Brasil (BPB), nova subsidiária do Banco do Brasil para atender à população de baixa renda. O banco vai operar com uma rede de correspondentes bancários, instalados em estabelecimentos comerciais como farmácias, mercados e lojas de material de construção.

“Vamos começar pela periferia, com poucos pontos, uns 50 nas primeiras semanas. Até fim de março, teremos mais de 1 mil pontos em São Paulo”, prevê o diretor de canais do BPB, Robson Rocha.

O primeiro posto a funcionar será em um pequeno mercado na cidade de Guarulhos. Mas o banco não divulgou detalhes, nem uma lista dos pontos e seus respectivos endereços. Os parceiros, que são chamados de gestores de redes, por enquanto, são NetCash, RTR, Altec e Chegue e Pague. Segundo a gerente executiva do BPB, Fernanda Oliveira, serão 1.137 pontos em São Paulo, começando por Guarulhos e, a seguir, chegando à região do Grande ABC e Osasco.

Até o fim do ano, diz Rocha, o banco, que já opera em Brasília desde o dia 12 e será inaugurado em Recife em março, atuará em todo o território nacional e espera atingir 1 milhão de clientes, com 6,5 mil pontos. Rocha diz que o público-alvo são as pessoas físicas que ganham de dois a três salários mínimos (até R$ 720), que não têm conta bancária ou emprego formal. Elas poderão abrir conta simplificada sem comprovar renda ou residência.

O interessado poderá abrir a conta apresentando RG, CPF e, se não tiver residência fixa, indicando o endereço de familiares ou até do patrão, para correspondência. Num primeiro momento, o banco oferecerá conta corrente simplificada, crédito pessoal, pagamentos e recebimentos de boletos. Outras opções como seguros, previdência e investimento estão sendo estudadas.


Crédito barato
O cliente não poderá ter outra conta em banco. Não pagará taxas de manutenção da conta, com limite de movimentação de R$ 1 mil. Só depois de um mês como cliente, estará apto a tomar crédito (empréstimos de R$ 50 a R$ 300). “Será um crédito rotativo, pré-aprovado, para pagar em no mínimo quatro prestações. Começa com aprovação de R$ 50. Se a pessoa pagar em dia, o valor dobra, até um teto de R$ 300. Mais adiante, esse teto passa para R$ 600”, diz Rocha. A taxa de juros é a fixada na legislação para o microcrédito, de 2% ao mês.


 


SANDRA MOTTA
do Diário de S. Paulo

   
 
 
 

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