Os Estados Unidos estão com
uma proposta revolucionária para o ensino: reprovar
a escola e não o aluno. A idéia é a seguinte:
os alunos fazem a prova, do mesmo jeito que fazem hoje, e,
se a média da turma for baixa, a escola tem duas alternativas.
A primeira é pagar o transporte para que toda a turma
faça um reforço em outro local. A segunda é
pagar um professor particular para que dê aula para
os alunos.
A reincidência da turma pode levar o diretor da escola
a ser demitido. Em último caso, a escola deixa de receber
verba do governo federal. O assunto ainda está sendo
discutido, mas promete gerar muita polêmica. Tirar do
aluno o enfoque da repetência pode ser um caminho interessante
para melhorar o nível das escola públicas tanto
de lá quanto daqui. Talvez assim termine esse círculo
vicioso de que o aluno é sempre culpado pelo mal desemprenho
escolar.
Santa Catarina é o primeiro estado brasileiro a implementar
uma nova proposta de ensino: a de as escolas públicas
manterem o aluno no colégio por tempo integral. Como
a iniciativa é pioneira é preciso aguardar um
pouco para saber se o resultado é positivo. Teoricamente,
o aluno que permanece na escola mais tempo tem maiores chances
de melhorar seu desempenho. A prática vai dizer se
dá certo ou não a escola pública manter
seus aluno em tempo integral.
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