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política
28/01/2004
Patrus diz que há poucos recursos para área social

BRASÍLIA. O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, adotou o discurso de alguns dos ministros que deixaram o governo e disse que sua pasta tem poucos recursos para a manutenção dos programas que eram coordenados pelas secretarias de Segurança Alimentar e de Assistência e Promoção Social. A declaração foi dada após um encontro com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, horas antes da posse de Patrus, no fim da tarde de ontem.

Patrus disse que a maior parte do orçamento está vinculada a benefícios estabelecidos na Lei Orgânica de Assistência Social ou à transferência de renda e recursos para programas como o Bolsa Família, que atende a 3,6 milhões de famílias.

"e fizermos um levantamento, veremos que outros ministérios têm mais recursos do que o que estou assumindo. Mas já estamos fazendo um levantamento dos projetos prioritários para o governo. O desafio é maximizar recursos, estabelecer projetos viáveis e produzir o máximo com o mínimo de recursos", disse Patrus.

Fome Zero
Ele acrescentou que, além de garantir a continuidade dos programas prioritários, como o Fome Zero e o Bolsa Escola, o ministério quer garantir a transferência de recursos e trabalhar com outras pastas para levar a política de segurança alimentar aos grandes centros urbanos.

"Existem projetos importantes, que tanto José Graziano (ex-ministro da Segurança Alimentar) quanto Benedita (ex-ministra da Assistência e Social) e suas equipes implantaram e que queremos continuar. O Fome Zero, por exemplo, está bem implantado no interior, nas pequenas cidades, mas o desafio é marcarmos uma presença mais visível nas regiões metropolitanas", disse o novo ministro.

Patrus elogiou Palocci após o encontro dos dois:

"O ministro tem grande sensibilidade social. Conversamos sobre como potencializar os programas sociais e estamos determinados a buscar uma ação integrada. O econômico e o social se complementam".

Palocci afirmou que a equipe econômica vai fazer esforço para que o trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na área social tenha o melhor efeito possível. Ele disse ainda que a nova pasta terá apoio integral.

Ao deixar o Ministério da Fazenda, o novo ministro foi perguntado sobre a decisão tomada pelo Banco Central de manter a taxa básica de juros em 16,5% ao ano, mas evitou comentar o assunto:

"Aprendi na minha terra, lá no interior de Minas, que as coisas ficam bem com cada macaco no seu galho".


As informações são do jornal O Globo.

   
 
 
 

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