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informática
30/01/2004
Vírus ‘MyDoom’ já afeta um a cada 3 e-mails

LONDRES, HELSINQUE (Finlândia) e SAN FRANCISCO. Os especialistas em segurança no setor de informática alertaram ontem que o vírus MyDoom (também conhecido como Novarg ou Worm_MiMail.R) se espalha rapidamente, contagiando uma em cada três mensagens de correio eletrônico. Os especialistas lembraram ainda que começou a contagem regressiva para um ataque digital contra a Microsoft e a empresa de software SCO Group Inc.

O MyDoom, que começou a circular na última segunda-feira, se tornou o vírus mais rápido e contagioso da internet. Ao mesmo tempo, segundo os especialistas, uma nova versão do vírus, o MyDoom.B, perdeu força de contágio devido a erros na sua programação.

"Mais de 40% do tráfego da internet atualmente consiste de e-mails gerados pelo vírus MyDoom e continua se espalhando", disse Mikko Hyppoenen da empresa finlandesa de segurança na internet F-Secure. "Embora seja pouco visível para o usuário final, está causando problemas com o grande volume de e-mails".

Pelo quarto dia consecutivo, os provedores de serviços de internet e as empresas se viram impotentes diante da onda de mensagens geradas por correios eletrônicos infectados.

"Estamos vendo as empresas lutando contra ele, mas não conseguem eliminar o vírus rápido o suficiente. Ele (o vírus) estará conosco durante algum tempo ", disse Graham Cluley, consultor técnico de antivírus e anti-spam da firma Sophos.

O prejuízo financeiro provocado pelo MyDoom — com a lentidão da internet e a perda de produtividade — já alcança milhões de dólares, de acordo com um vendedor de programas antivírus. Para o usuário comum, o vírus pode sobrecarregar o fluxo de e-mails e impedir seu acesso à rede, enquanto seu provedor filtra o tráfego de e-mails falsos.

O vírus também está programado para atacar, a partir de domingo, os sites da SCO, empresa de software com sede em Utah (EUA), no domingo, e da Microsoft, enviando milhares de solicitações de informação.

"É muito difícil para as empresas antivírus regirem aos ataques. Sempre vamos a reboque", disse Paul Wood, da empresa de segurança de e-mail Message Labs, do Reino Unido.


As informações são do jornal O Globo.

   
 
 
 

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