A Cidade do México transformou
suas estações de metrô em bibliotecas
públicas. A experiência, financiada com dinheiro
privado, pretende emprestar sete milhões de livros
nos próximos dois. O objetivo é combater violência.
A proposta é da empresa de consultoria de Rudolph Giuliani,
ex-prefeito de Nova York, que fez um estudo sobre a redução
da criminalidade que ameaça os 8,5 milhões de
moradores daquela cidade.
Apesar de o índice de alfabetização
ser superior a 90%, pouca gente lê, por causa da pobreza
que impede a compra de livros. O projeto do metrô quer
criar 500 mil novos leitores. Os livros não são
comprados com dinheiro público. Ele vem de uma empresa
privada que tem a concessão dos espaços de propaganda
nos trens e estações.
A Cidade do México não é a primeira
a instituir programa de estímulo à leitura em
ambientes subterrâneos. Tóquio tem dezenas de
pequenas bibliotecas em suas estações de metrô.
Os japoneses acreditam que o empréstimo de livros acentue
entre os passageiros o espírito comunitário.
"Estamos convencidos de que as pessoas que lêem
passam por mudanças positivas", disse Javier Gonzales
Garza, diretor da companhia do metrô mexicano.
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