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A partir das 7 horas de amanhã,
os cerca de 6 mil funcionários da Companhia Paulista
de Trens Metropolitanos (CPTM) farão assembléias
nas linhas B e C para decidir se entrarão em greve.
A decisão foi anunciada ontem pelo Sindicato dos Ferroviários.
Os funcionários querem reajuste de 18% que, segundo
o sindicato, foi negado.
A linha B liga a Estação
Júlio Prestes, no centro, a Itapevi, na Grande São
Paulo. A linha C vai de Osasco, também na Grande São
Paulo, a Jurubatuba, na zona sul. Segundo o sindicato, os
passageiros não serão prejudicados durante a
realização das assembléias. “Pedimos
o reajuste desde agosto e recebemos, no dia 10, um índice
zero da CPTM ”, disse o secretário-geral do Sindicato
da Sorocabana, Éverson Craveiro. Ele acredita que a
greve, que deixará mais de 1 milhão de sem transporte,
é inevitável. “Não tivemos contra
proposta.” Craveiro diz que o último reajuste,
de 8%, foi em setembro de 2002.
Em nota, a CPTM informou seguir
as orientações da Comissão de Política
Salarial do Estado de São Paulo e que o Poder Executivo
superou o limite previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.
A nota diz ainda que, seguindo a lei, a CPTM não dará
aumentos ou reajustes até que a despesa volte a ficar
abaixo do limite estabelecido.
As informações
são do jornal O Estado de S. Paulo.
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