Nada contra
tunisianos ou indonésios, mas ser o último lugar
em um ranking de conhecimentos matemáticos no mundo
é um descalabro. É o que aponta o rol do Pisa
(sigla em inglês para Programa Internacional de Avaliação
de Alunos) -prova aplicada para analisar o desempenho de estudantes
de 15 anos matriculados nas redes de ensino públicas
e particulares de 41 países.
A prova, coordenada pela OCDE (Organização
para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico),
avaliou nos dois anos as áreas de matemática,
leitura e ciências, mas a comparação é
restrita devido ao aumento no número de países
participantes – ao todo, foram avaliados 250 mil alunos.
A média geral dos alunos brasileiros no ano passado
foi a pior em matemática (356 pontos), ficando atrás
da Indonésia (360 pontos) e Tunísia (359). Os
melhores desempenhos nesse exame foram de Hong Kong, 550 pontos,
seguido da Finlândia, 544. Dos 41 países que
responderam ao questionário, o Brasil é o 40ºe
último na lista de matemática -os dados do Reino
Unido, segundo a OCDE, não são comparáveis.
Em 2000, quando o Pisa foi aplicado pela primeira vez, o
enfoque principal foi leitura. Naquele ano, estudantes de
32 países participaram da avaliação.
O Brasil já havia ficado entre os últimos colocados.
Os resultados completos estão disponíveis no
site www.oecd.org.
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