O presidente Luiz Inácio
Lula da Silva usou hoje o seu programa quinzenal de rádio
"Café com o Presidente", transmitido pela
Radiobrás, para comemorar melhorias nos indicadores
econômicos e anunciar que 2004 "será um
ano muito melhor".
"É preciso que as pessoas não esqueçam
nunca que quando nós ganhamos as eleições
a inflação prevista para os dois meses futuros
era de 43% e nós vamos chegar ao ano que vem com a
inflação a 6% ou 5,5%. E o risco Brasil que
era de 2.400 pontos, hoje está em menos de 550 pontos",
disse.
Segundo o presidente, esses fatores influenciarão
para que os empresários ampliem os investimentos no
país no próximo ano. Ele afirmou também
que "como o Estado tem pouco dinheiro para investimentos,
o projeto de lei que regulamenta a PPP [Parceria Público-Privada]
permitirá que "os empresários façam
aquilo que o Estado não pode fazer".
"Isso [projeto de lei que regulamenta a PPP] eu acredito
que vai não só motivar os empresários
brasileiros, mas também os estrangeiros a investirem
no Brasil. Isso me dá a certeza de que 2004 será
um ano muito melhor. O Brasil vai voltar a crescer, vai gerar
empregos e vai gerar distribuição de renda."
Sobre a tramitação das reformas tributária
e da Previdência no Congresso, Lula disse que "a
Câmara e o Senado cumpriram com o seu papel dignamente
e que o Senado vai cumprir com o papel que o povo brasileiro
espera que ele cumpra".
"Tanto a Câmara como o Senado deram demonstrações
inequívocas de que em algum momento de nossa vida temos
de nos preocupar com o Brasil, pensar na próxima geração
e não na próxima eleição",
disse. "Por isso eu estou alegre, porque acho que o Senado
vai cumprir com o papel que o povo brasileiro espera que ele
cumpra, votando as reformas para que a gente possa mostrar
ao mundo que este país é o Brasil, tem governo,
tem Congresso Nacional, tem vocação para o crescimento",
completou.
Segundo o presidente, a reforma previdenciária "permitirá
que daqui a 20 ou 30 anos, seu neto tenha possibilidade de,
se aposentado, poder receber o seu salário, porque
até então não podia mais, pois os Estados
estavam quebrados".
As informações são
da Folha Online.
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