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aumento
05/02/2004
Farmácias recebem novas tabelas com reajustes para 60 remédios

Aos poucos, os remédios que tiveram os preços liberados pelo governo vão ficando mais caros para o consumidor. Em janeiro, foram 27, e agora mais 60 medicamentos tiveram os seus preços reajustados. Os índices chegaram a 14,98%, caso do xarope Cloridrato de Ambroxol, do laboratório Cinfa, que passou de R$ 6,01 para R$ 6,91.

A tabela divulgada nos novos cadernos de preços da ABCFarma que chegam às farmácias inclui medicamentos de grande consumo. Como o analgésico Aspirina (Bayer), que subiu de R$ 5,16 para R$ 5,66 (9,82%); a vitamina Centrum (Whitehall), de R$ 48,60 para R$ 54,69 (12,53%), e o antiinflamatório Flogoral (Asta Médica), que aumentou de R$ 12,11 para R$ 13,27 (12,58%).

A lista registra alta de 29% do tônico Fortevit, da Abnat, (de R$ 13,36 para R$ 17,26). Mas, segundo a Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma), houve um erro da empresa, que está revendo o reajuste para correção. Os laboratórios Farmasa e Frontovit são os que concentram a maioria dos produtos com aumentos previstos para este mês.

Oito mil remédios sobcontrole subirão em março
Os remédios ainda controlados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) terão um único reajuste este ano, em março. O percentual levará em conta o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro de 2003 até este mês, os custos de produção e a produtividade das indústrias. A relação deverá incluir oito mil remédios, entre eles os destinados a tratamento de câncer e os usados em doentes cardíacos.

Segundo o levantamento da Febrafarma, dos 60 produtos com alta, 44 (73,33%) são liberados, ou seja, os preços não estão mais sob controle da Cmed e, portanto, os aumentos são autorizados. A lista ainda tem nove medicamentos fitoterápicos (15% dos reajustados), livres do controle de preços, e três (5%) suplementos vitamínicos, que não são considerados medicamentos.

Das 13.086 apresentações listadas nos cadernos de preços enviados às farmácias, 12.794 (97,77%) não sofreram alteração este mês e 113 tiveram seus preços reduzidos. A redução mais significativa em relação a janeiro (56%) foi a do medicamento Victrix (10mg, 14 cápsulas), do laboratório Farmasa. O produto custava R$ 36,91 e passou para R$ 16,19. Cerca de 30 apresentações tiveram redução entre 25% e 40%, como o Capril (50mg, com 15 comprimidos) e o Loprazol (20mg 14 cápsulas), do Teuto Brasileiro.

Apenas dois medicamentos controlados (Fortevit sol. oral 500ml, da Abinat, e Cataderme pomada 30g, da Catafarma) foram publicados com aumentos, devido a um erro dos laboratórios. As empresas já estão revendo os reajustes e fazendo as correções necessárias, que serão informadas às farmácias em nova listagem.


As informações são do jornal O Globo.

   
 
 
 

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