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Para o IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística) apenas a diminuição
do desemprego ou, ao menos, quando for estancada a queda na
renda real do trabalhador, poderá tirar o consumo interno
do fundo do poço. E o problema é grande: em
agosto, segundo o instituto, as vendas do varejo apresentaram
redução pelo nono mês consecutivo, de
5,9%.
Mesmo as perspectivas econômicas
mais favoráveis para o país - inflação
e câmbio estáveis, juros em trajetória
de queda, indústria ensaiando uma recuperação,
crescimento da balança comercial não são
lenitivos para o mal que aflige o comércio nacional.
A análise do técnico
da Coordenação de Comércio e Serviços
do IBGE, Nilo Macedo é enfática: "enquanto
tiver uma situação de desemprego e queda da
renda, que está perdurando, enquanto tiver salário
médio das pessoas ocupadas em queda, dificilmente o
setor comercial vai retomar seu crescimento."
Segundo ele, mesmo se a houver
alguma melhora nas expectativas, com alguma geração
de renda e trabalho, o consumidor vai primeiro pagar suas
dívidas.
As informações são
da Folha Online.
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