O governo
quer mudar a forma de cadastrar as famílias pobres,
que são o público-alvo do Bolsa-Família,
o programa unificado de transferência de renda. Hoje,
são elegíveis famílias com renda per
capita mensal de até R$ 100 mensais. O objetivo do
governo é substituir renda por uma avaliação
socioeconômica.
A idéia, explicou Ana Fonseca, secretária-executiva
do Ministério do Desenvolvimento Social, é que
seja elaborado um novo formulário de cadastro com
informações sobre condições de
moradia da família. Os principais desafios da área
social do governo são driblar as restrições
orçamentárias, já que o cadastramento
impõe custos, e convencer as prefeituras a aderirem
a mais uma "operação cadastro".
As prefeituras já cadastraram, no governo passado,
famílias para o Bolsa-Escola, para o Bolsa-Alimentação
e para o Auxílio-Gás. Desde outubro, os beneficiários
desses programas recebem dinheiro por meio do Bolsa-Família.
A exceção são 3 milhões de famílias
que eram do Bolsa-Escola.
Um dos objetivos do "1º Seminário Nacional
do Cadastro Único", que começou ontem,
em Brasília, é tentar chegar a um consenso
com representantes de prefeituras e Estados sobre essa nova
forma de cadastrar.
As informações são
da Folha de S.Paulo.
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