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petróleo
31/12/2003
Combustível deve ter preço estável em 2004

Os preços dos combustíveis não serão reajustados nos próximos meses porque a perspectiva é que as cotações internacionais do petróleo e dos derivados fiquem estáveis em 2004, informou ontem o presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra.

"A previsão é manter a estabilidade dos preços dos combustíveis", disse Dutra. Segundo o diretor de Abastecimento da Petrobras, Rogério Manso, o preço da gasolina teve queda de 10% na comparação dezembro de 2003 com igual mês de 2002. No caso do diesel, a redução também foi de 10%. O gás de cozinha ficou estável. Insumo industrial, o óleo combustível teve queda de 15%.

Segundo Dutra, o preço do petróleo tipo Brent vai permanecer na casa de US$ 27 a US$ 28 por barril no ano que vem.

De acordo com Manso, uma combinação de preço alto, queda da atividade econômica e substituição de combustíveis tradicionais por gás natural fez com que a Petrobras vendesse menos diesel e gasolina em 2003. Houve quedas de 5,5% nas vendas de gasolina e de 5,5% nas de diesel.

Ao comentar a política de preços da estatal e a paridade com o mercado internacional neste ano, Dutra afirmou: "Atualmente, [a relação preço interno/externo] está estável. Nem para cima nem para baixo. Ao longo do ano, houve uma aderência ao preço internacional. Ocorreram momentos em que [o preço da Petrobras] ficou abaixo. Não temos, porém, intenção de praticar o parâmetro internacional no dia-a-dia".

Reajustes
Apesar de afirmar que os preços dos principais derivados serão mantidos em 2004, a Petrobras alterou ontem os preços de três produtos usados pelas indústrias. O querosene de aviação subiu 2,6% e a nafta petroquímica teve alta de 5,5%. Já o óleo combustível baixou 2,5%. As mudanças passam a valer amanhã.

Esses produtos têm seus preços fixados mensalmente por meio de contratos firmados com grandes consumidores.

Na visão do presidente da Petrobras, uma prova de que os preços da estatal são competitivos com os internacionais é o fato de não ocorrem importações significativas de derivados. "Se o nosso preço fosse sistematicamente mais alto, haveria uma avalanche de importações."


PEDRO SOARES
da Folha de S. Paulo, sucursal do Rio

   
 
   
 

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