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“O problema é que ninguém
percebeu que essa tática de dar bolsas se transformou
na velha forma de ‘compra de votos’, porém
com um agravante: antigamente os votos
eram comprados com dinheiro do próprio político,
mas hoje o voto é comprado com o dinheiro dos impostos.
Não tenho nada contra ajudar aos pobres, pois isto
é
função do governo, mas na cabeça do pobre
brasileiro a pergunta é sempre esta: ‘será
que o próximo presidente vai cortar essa minha mamata?’
Com isso podemos sim ter uma ditadura, feita do medo de perder
a ‘bolsa qualquer coisa’.”
Ronaldo S. Pereira, Taubaté
(SP) – rsp_2000@yahoo.com
“Não sei se entendi bem
o seu comentário a respeito do governo fornecer uma
bolsa de R$30,00 para os jovens como sendo algum tipo de solução.
Você só pode estar de brincadeira”.
Fábio Jastwebski –
bio@usp.br
“Temos que aceitar quando algo
de bom é feito no governo, o problema é saber
se fará algum efeito entre os jovens que se dedicam
à venda de drogas, ao roubo e outras tantas atividades
ilícitas. Mas, o que vale é a intenção,
e dessa vez foi ótima”.
Luciane Cristina de Oliveira
– luciane-oliveira@uol.com.br
“E o senhor acredita mesmo na
melhor Bolsa de Lula? Acredita que R$ 30,00 por mês
– para adolescentes que já vêm com uma
história de desconfortos completamente delineada em
sua estrutura psíquica, aliada à falta de planejamento,
desigualdade social e de desgoverno – darão tônus
suficiente para que deixem a marginalidade, parem de reclamar,
se conscientizem porque agora o governo está dando
a eles essa grande oportunidade?
Nossos adolescentes não merecem ajuda tão prestimosa
e nem mesmo o nosso glorioso e fantástico, porém
triste, Brasil. Não é a fria estatística
que será aliviada para alimentar campanhas eleitorais
e eleger descompromissados. É o ser humano o principal
desfocado. É o nosso brasileiro que está dilacerado,
desrespeitado e sem expectativa de melhoria em todas as dimensões
de sua vida: emocional, espiritual, física e profissional.
Meu Deus. O senhor exalta FHC e exalta Lula. Mas não
se posiciona. Conclui apenas com uma patética afirmação:
"É, portanto, a melhor das bolsas." Aliás,
vi agorinha mesmo um elefante voando no céu de Brasília.”
Maria Lucia Simões
– lusimoes@terra.com.br
“Não concordo com o atual
governo e tenho diversas críticas às políticas
atuais, em especial à monetária, uma vez que
dirijo uma empresa 100% exportadora. Mas, preciso dar a mão
à palmatória em um projeto que abraçamos
em nossa empresa, chamado Escola de Fábrica. Caso queira
ter mais informações, basta acessar o site do
MEC para ver que a idéia, no meu entender, é
ainda melhor que esta bolsa para estudantes que é mencionada
em seu artigo.”
Ronald Heinrichs -
ronald@interlink.ind.br
“Leitor contumaz de suas crônicas tomo a liberdade
de informa-lo que este programa já existe em Minas
Gerais criado pelo governador Aécio Neves. Como se
vê mais uma vez, Lula é bom para copiar o já
existente sem dar o crédito a quem é de direito.”
Leonardo Borges de
Amorim - Leonardo@pneulink.com.br
“Temo que você tenha feito uma afirmação
equivocada com relação a paternidade do Bolsa-Família.
De fato a bolsa fora criada no nível federal pelo FHC.
No entanto, antes, bem antes, ela foi gestada, testada e aplicada
em vários governos municipais do PT, antes de FHC.
Uma afirmação você acertou em cheio. Os
tucanos
adoram fazer projetinhos pra inglês ver, de grande repercussão
midiática, mas na prática de pouco alcance social
em termos de números de beneficiados. Normalmente,
gastam mais na divulgação dos projetos do que
em sua operacionalização. Foi assim com FHC
e esta sendo assim aqui em Minas com Aécio, que agora
criou um tipo de poupança pro jovem estudante. Aliás,
a idéia é muito interessante, mas vai ver quantos
jovens atende: não passa de um laboratório -
ensaio pra colocar na TV.”
Renato Clepf -renatoclepf@varginha.mg.gov.br
“Infelizmente não dá para acreditar. Não
há controle sobre a freqüência. As Bolsas
têm somente um objetivo: compra de votos. Fico surpreso
como um jornalista tão experiente acreditar em Papai
Noel.”
Francisco - drrsouza@terra.com.br
“A principal marca social do governo Lula é uma
obra de Fernando Henrique Cardoso: o Bolsa Família."
Até Goebels está com inveja da competência
do Dimenstein (ops, nome alemão?) em distorcer a verdade...”
Angelo Brayner, Universidade
de Fortaleza (CE) - brayner@unifor.br
“Trinta reais é só um sopro. Tenho a mesma
opinião sua a respeito do Bolsa-Família: salva
a miséria financeira, mas não impulsiona adultos
já desgastados por dificuldades. A esperança
seria o rebote futuro nos filhos das famílias, que
numa próxima geração subiriam na escala
de oportunidades, diferindo dos pais. Mas a Bolsa que você
está divulgando no breve comentário, de 30 reais,
é como água pingada de algodão em boca
seca de doente. Use sua força como jornalista de uma
mídia influente e cobre mais do governo, para que realmente
um valor digno (cerca de um quinto do salário mínimo)
motive e faça o jovem crer que vale como investimento
humano. Sou especialista latino-americana em Mercado de Trabalho
e Políticas de Emprego pelo Centro Internacional da
OIT, de Turin, Universidades de Bologna e Castilla-La-Mancha,
e professora convidada da FGV local. Mas daqui de Curitiba,
onde estou, não tenho mídia suficiente para
ser ouvida nem aval dos meios oficiais que comandam as políticas,
os lampeduzianos de sempre. Puxe a corda que me comprometo
a segurar o cabo-de-guerra.”
Marilena Braga - marilenabraga@fortunaevirtude.com.br
”Claro Para os petistas é a melhor, ou não?
Não a melhor será a próxima. E assim
ele vai aumentando seu eleitorado classe C, D, E ... E a classe
média que se fo...!”
Carlos - crferes@itelefonica.com.br
“Muito boa sua opinião. Contudo, lembro lhe que
"a obra de FHC" a que se referiu era de Dona Ruth
Cardoso, em sua Comunidade Solidária, que era esnobada
pelos tucanos de "alta plumagem" e chegou a ser
chamado pelo então Ministro das comunicações
"Sergião Trator" de "masturbação
sociológica". Assim, ao se referir a "obra
de FHC", e sempre bom fazer as ressalvas, pois a intenção
que parece ser sempre a de tirar o mérito do governo
Lula, justamente num episódio em que o Governo FHC
fazia, no mínimo, pouco caso....”
Mingocandia@hotmail.com
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