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“Estive,
no último dia 20, um sábado nublado, pela primeira
vez na "nova"
Livraria Cultura. Me assustei com o tamanho da loja e a incrível
quantidade
de pessoas, casais, idosos e jovens de todas as idades. Mais
parecia uma
espécie de Bienal do que propriamente uma livraria.
Após olhar alguns livros
e CDs pedi para uma vendedora (que não estava usando
crachá, nem nada que a
distinguisse das demais pessoas na loja) uma ajuda para localizar
um livro.
O Livro: "Mídias, Máfias e Rock and Roll",
do autor Cláudio Julio Tognolli. Bem, ela me pediu
para ir até o térreo, chegando lá um
outro vendedor disse que o livro estava no 3º andar,
como eu me recusei a ficar subindo e descendo os andares ele
me pediu para aguardar que logo ele buscaria o exemplar. Resumo
da ópera: não encontrou o livro mesmo os computadores
da loja indicar que haviam exemplares na mesma. O fato desnuda
com detalhes o Brasil de hoje. Não basta estar capacitado
(formado, estudando, cursos realizados, etc), tem que se ir
pelos atalhos. Me espanta uma juventude que sempre teve tudo
não conseguir "ou querer" realizar as mais
simples das tarefas: - Se interessar pelo mundo em que vive.”
Alexandre Pereira
“Acabei de chegar da manifestação pelas
vítimas do acidente da TAM. Passeata ao mesmo tempo
marcada pela contrição e respeito à tristeza
das famílias enlutadas, e pela profunda e legítima
indignação contra o governo federal que neste
episódio deixou clara sua visão do que entende
por povo: povo para eles são somente aqueles que fazem
parte da maioria privilegiada por benesses, ou seja, seus
milhões de eleitores- bolsistas, seus apadrinhados,
seus militantes/meliantes, seus acólitos e apanelados.
O resto é resto, ou seja, nós! E como resto
que somos, merecemos o tratamento que o chefe da Nação
deu às famílias dos vitimados: o desprezo e
a omissão.
Na hora de maior dor e agonia para 200 familias, Lula sumiu
para que seu precioso nome não fosse claramente envolvido
com a crise do setor aéreo que culminou nesta desgraça.
Mas, hoje finalmente aconteceu uma expressiva manifestação
de civismo , respeito e solidariedade à dor lancinante
de tantos que perderam seus entes queridos, única e
exclusivamente pelo despreparo, desinteresse e mau-caratismo
de corruptos que se apossaram de cargos para os quais não
tinham a menor competência. Esta foi a passeata da dor
e da revolta!
Hoje, portanto, é uma data importante : demos finalmente
o primeiro passo da difícil jornada cuja meta é
retomar o Brasil apossado por uma quadrilha que o está
levando ao caos. Nem o frio , o vento cortante e a garoa paulista
nos intimidaram. Fomos às ruas, mostramos nossa cara
e demos nosso recado muito bem dado.
O segundo passo já está marcado aqui mesmo em
São Paulo para o próximo sábado, dia
4 de agosto , na Av.Paulista. Não faltem, pois como
diz a canção, "quem sabe faz a hora, não
espera acontecer".
Mara Montezuma Assaf - montezuma.fassa@gmail.com
“A OAB podia completar sua campanha com a frase “Cansei
de advogados
incompetentes e suas causas temerárias, que abarrotam
as prateleiras dos
Tribunais, ou participam dos sistemas corruptivos dos meandros
do Poder
Judiciário”.
Marcelo do Nascimento Castro
“Ao terminar de ler sua crônica, chego à
uma nova conclusão: acidente aéreo = piloto,
assim como, fracasso escolar = professor. Como sempre a culpa
é do "outro", a corda quebra do lado mais
fraco, etc, etc...
Enquanto os governantes não
tiverem vontade e competência para consertar o que anda
errado, isto é, "tudo" no sistema educacional
brasileiro, nós professores levaremos a culpa até
o túmulo. Até o túmulo sim, porque nosso
caso está à beira da morte. Nosso sistema educacional
está agonizando e faz tempo... É fato real e
notório o descaso com os profissionais da Educação
neste país bem como com os cidadãos brasileiros
(alunos). As escolas públicas em estado crítico
e lamentável, em que é sabido que muitos professores
trazem material didático adquirido com sua renda própria
para diversificar o trabalho didático, além
da falta de máquinas copiadoras e a inoperância
das salas de informática. E ainda assim somos criticados
e até processados! Tomara que algo aconteça
para que possamos ajudar a sociedade a se preparar adequadamente
para pelo menos trabalhar como vendedor em lojas... Atenção
para a sugestão do fornecimento de "bônus"
aos melhores resultados! Em muitas escolas os alunos são
"aprovados" automaticamente para evitar alto índice
de reprovação, que compromete o conceito da
escola mediante sua Diretoria de Ensino.”
Sandra
“Sou professor de graduação, concordo
plenamente com você,vigora o "pacto da
mediocridade" em todos os níveis de ensino, e
o superior não fere a regra, o professor finge que
ensina e o aluno finge que aprende, não pense que o
sistema privado do ensino superior privilegia o mérito,
muito pelo contrário, o privilégio é
do lucro, o aluno é visto como cliente ou consumidor.
Há muito a escola abdicou de seu papel de educar e
muito menos de ensinar, gerar conhecimento, estão todos
voltados ao mercado de trabalho, muita pedagogia, pouca criatividade.
Eu como professor, tanto faz se sou bem avaliadou não,
pois quem manda é orçamento financeiro.Você
vive estudando, lendo e se aprimorando, por vontade própria,
sem incentivo algum. Penso quer ser professor é um
dom, é não é uma profissão, como
outras, pelo menos não deveria ser. Continuo dizendo
quando me perguntam se trabalho, digo não, eu dou aula!”
Manfred Back,economista,
mestre em administração pública e professor
de economia
"Isso permite transformar palavras
em siglas, para uma melhor percepção do sentido,
ou seria percepssão, perssepção?
Cooperativa do Analfabetismo Norteado pelo Social Surtado
no Envolvimento da Ignorância (CANSSEI).
Cooperativa do Analfabetismo Cancero
“so da Elite Intelectual (CANCEI).
Cooperativa do Alfabetismo Nacional Social do Ensino Intelectualizado
(CANSEI).
Ou premiamos o mérito ou “meritamos” o
prêmio de maior país em surdez alfabética.
Haja cotonetes.”
Devandira Nunes Ferreira,
professora universitária - São José do
Rio Preto (SP) - dheluana@terra.com.br
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