Pela primeira
vez, a elite econômica resolve pressionar por melhores
condições educacionais - não é
apenas uma das principais novidades desta eleição,
mas da história dos movimentos sociais do Brasil, por
revelar a construção de um consenso e a concepção
de um país baseado na democratização
do conhecimento.
O movimento está previsto para ser lançado
na véspera da comemoração da Independência,
no espaço simbólico do Museu do Ipiranga, reunindo,
além das cabeças coroadas do PIB brasileiro,
os três níveis de governo, federal, estadual
e municipal, além de entidades não-governamentais
e universidades.
O que se pretende é popularizar um grupo de metas,
a fim de que sejam periodicamente acompanhadas. Assim se poderá
elogiar os responsáveis pelos avanços e criticar
os responsáveis pelos atrasos.
Já considero um avanço os candidatos colocarem,
como estão colocando, a educação no topo
da agenda. Mais importante é saber que, por trás
disso, estão a pressão e a vigilância
de poderosos grupos.
Por isso, digo que é, até aqui, a grande novidade
desta eleição. Nessa eleição,
é um tema que, independentemente dos candidatos eleitos,
já ganhou.
Coluna originalmente publicada na Folha Online,
editoria Pensata.
Movimento Compromisso Todos pela Educação
Museu
do Ipiranga novamente usado como símbolo da independência
Movimento
quer melhorar a educação brasileira
Grito
de independência
A
nova abolição da escravatura
Independência
começa no berço
Movimento
quer melhorar qualidade da educação até
2022
'É
preciso formar uma rede de 'educochatos' no País'
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