A facilidade de pagamento e valorização
da estética justificam explosão das operações
plastica entre adolescentes. E os dados são inpressionantes:
o número de operações realizadas em jovens
de 15 a 18 anos no país, passou de modestas 5 mil por
ano, em 1994, para 60 mil, em 2003. Um aumento de mais de
1000% em nove anos.
Os motivos para o aumento da plástica
entre os jovens incluem a facilidade de pagamento, simplificação
das técnicas e a necessidade de se encaixar em padrões
estéticos.
As meninas querem diminuir o nariz,
aumentar ou reduzir os seios e acabar com as gordurinhas com
o auxílio da lipoaspiração. Eles também
procuram a plástica para diminuir o nariz. Depois,
querem resolver as orelhas de abano e o aumento das mamas,
chamado de ginecomastia.
Os especialistas admitem que a plástica
na adolescência precisa ser cuidadosa, pois é
uma cirurgia com riscos como qualquer outra. Além disso,
nessa fase, a preocupação com a imagem é
uma regra.
Segundo Miguel Perosa, professor de
Psicologia de Adolescência da PUC, a vontade de mudar
o corpo nem sempre é do próprio jovem, mas pressão
dos amigos e da mídia. “Os pais devem valorizar
seus filhos por suas qualidades”, afirma.
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