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A produção industrial
brasileira recuou em 7 das 12 regiões pesquisadas pelo
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
durante o mês de agosto.
Na comparação com o
mesmo mês de 2002, a produção industrial
brasileira caiu 1,8%. Resultados negativos foram apresentados
pela Bahia (-11,4%), região Nordeste como um todo (-6,9%),
Santa Catarina (-6,5%), Rio de Janeiro (-4,6%), região
Sul (-2,5%), Ceará (-1,9%) e Rio Grande do Sul (-0,7%).
A indústria do Espírito
Santo, com crescimento de 11,6%, manteve a liderança
do desempenho regional apoiada no contínuo aumento
da extração de petróleo.
Também com taxas positivas
aparecem Pernambuco (6,7%), São Paulo (1%), Paraná
(0,2%) e Minas Gerais (0,1%). A indústria pernambucana
apresentou a primeira taxa positiva desde fevereiro deste
ano e a taxa de 1% registrada em São Paulo foi a primeira
variação positiva desde abril.
Apesar da produção recuar
na maioria das regiões do país na comparação
com o mesmo mês do ano passado, a indústria brasileira
começou em julho a apresentar recuperação
em relação aos meses anteriores.
Entre julho e agosto, o setor registrou o maior crescimento
deste ano, de 1,5%. Em julho, a indústria apresentara
expansão de 0,9% em relação a junho.
Ano
No indicador acumulado para o período janeiro-agosto,
que em nível nacional apresentou queda de 0,5%, foi
possível verificar a influência das exportações,
da agroindústria e da extração de petróleo
sobre a dinâmica do setor industrial em 2003.
De forma geral, foram as áreas
onde há uma importância maior desses fatores
que exibiram os índices acima da média nacional
nos primeiros oito meses do ano: Espírito Santo (17,3%),
Paraná (2,9%), Rio Grande do Sul (1,9%), região
Sul (0,6%) e Bahia (0,2%).
Entre as áreas com índices
negativos, Rio de Janeiro (-0,4%) e São Paulo (-0,8%)
apresentaram resultados bem próximos à média
nacional. Em Santa Catarina (-3,8%), Nordeste (-2,1%), Ceará
(-2,2%), Pernambuco (-2,0%) e Minas Gerais (-1,7%), locais
onde o setor industrial é relativamente mais voltado
para o mercado interno, as reduções no ritmo
de atividade foram mais significativas.
As informações são da Folha Online. |