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17/11/2003
Maioria de pesquisados no Brasil diz que Aids não mata

Uma pesquisa realizada a pedido da BBC em 15 países revelou que 61% dos brasileiros entrevistados não acreditam que a Aids e o HIV possam provocar a morte.

O Brasil foi o país que mostrou maior ignorância das conseqüências da Aids para o ser humano, de acordo com a pesquisa, apesar de terem morrido 8,4 mil brasileiros em consequência da Aids em 2001, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). No México, 31% dos entrevistados disseram duvidar de que a doença seja fatal e, nos Estados Unidos, esse número foi de apenas 2%.

A pesquisa foi feita por telefone no Brasil, com 1.007 pessoas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro, entre os dias 10 e 24 de agosto deste ano. Os outros países participantes foram Bangladesh, China, Grã-Bretanha, Índia, Indonésia, Líbano, México, Nigéria, Rússia, África do Sul, Tanzânia, Trinidad, Ucrânia e Estados Unidos.

Apesar de o programa brasileiro de prevenção e combate à Aids ter sido reconhecido pela ONU como exemplar para o mundo, parece haver ainda muita confusão no país sobre a formas de transmissão do HIV. Compartilhar objetos de uso pessoal, como roupas, toalhas e copos, não transmite o vírus, mas um em cada quatro consultados no Brasil acredita que possa pegar a doença dessa forma.

 

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