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O Conselho de Defesa do Patrimônio
Histórico, Arqueológico, Artístico e
Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat)
decidiu barrar a construção de um telecentro
no Largo do Arouche, no Centro de São Paulo. A intenção
da Prefeitura era demolir o atual mercado das flores e construir,
no local, um centro comunitário de acesso à
internet. As obras seriam patrocinadas pela Vivo, no valor
de R$ 1 milhão.
“As floriculturas do largo fazem
parte da tradição de São Paulo, já
estão incorporadas à paisagem da praça”,
diz José Roberto Melhem, presidente do Condephaat,
ao explicar os motivos que levaram o órgão a
tomar essa decisão. Ele argumenta que mesmo a redução
do espaço das barracas de flores iria descaracterizar
o patrimônio público. O Condephaat estuda o tombamento
tanto do Largo do Arouche como da Praça da República.
“Por estar em processo, a área já está
preservada”, explica Melhem.
REGINA TERRAZ
Do Diário de S. Paulo
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