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O crescimento é condição
necessária para romper o quadro de pobreza e pouco
emprego, mas não é o suficiente. É o
que mostra publicação do Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID), sob o título "Procuram-se
Bons empregos - o mercado de Trabalho na América Latina".
Pela primeira vez também lançado simultaneamente
em português, o estudo analisa as causas do aumento
do desemprego e aponta soluções nada fáceis
para sair desse círculo vicioso.
Nele o Banco afirma que o desemprego
em alta, salários em baixa, mão-de-obra não
qualificada, baixa escolarização e elevada rotatividade
sãs as bases mais lastimáveis do mercado de
trabalho na América Latina. E, dessa forma, não
apenas um impulso na economia irá reverter esse quadro.
Outras políticas têm de ser implementadas, inclusive
as de transferência direta de renda para pelo menos
10% da população que, sem isso, não consegue
obter o mínimo para a sobrevivência.
Mesmo com metade da força do
trabalho na informalidade, o estudo do BID contesta a idéia
de que os trabalhadores encontram-se no setor informal contra
a sua vontade. Pesquisas realizadas no Brasil e no México
documentam que uma parte considerável desses trabalhadores
preferem esse status a empregos formais porque obtêm
ganhos mais altos e desfrutam de maior independência.
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