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A diretora de Ensino Médio
do Ministério da Educação, Marise Nogueira
Ramos, assinou, hoje, dois convênios para a realização
dos projetos piloto de cursos para professores indígenas,
no encerramento do I Seminário de Políticas
de Ensino Médio para os Povos Indígenas. O evento
reuniu, durante três dias, no Instituto Israel Pinheiro,
em Brasília, governo federal, secretarias estaduais
de educação e representantes de 32 etnias para
discutir a implantação do ensino médio
indígena.
De acordo com o MEC, os convênios
fazem parte das ações do Programa Diversidade
na Universidade, da Secretaria de Ensino Médio e Tecnológico
(Semtec/MEC), que também organizou o seminário.
O objetivo do programa é melhorar as condições
e as oportunidades de ingresso no ensino superior para jovens
e adultos de grupos socialmente desfavorecidos, em especial
populações afrodescendentes e indígenas.
O primeiro convênio, no valor
de R$ 32,4 mil, é para o Curso de Formação
Continuada para Aperfeiçoamento e Ingresso na Graduação,
do Instituto Sócio-ambiental (referência nacional
na área escolar indígena), e vai formar 81 professores
de 16 etnias do Mato Grosso. Os beneficiados são os
Trunai, Yawalapiti, Suirá, Iktemg, Yudjá, Kuiruro,
Kalapalo (do parque indígena do Xingu), os Parana (da
terra Parana), e os Caiapi (da terra caiapi).
A Associação Nacional
de Ação Indigenista, da Bahia, receberá
R$ 70.800,00 para formar 177 professores do ensino básico,
nas etnias das terras indígenas do Kaimibe, Kiriri,
Kantarure, Tuxa, Xucuru-kariri, Bancarare, Dumbarará,
Pataxo, Pataxo-hâ hâ hâe e Tupinambá.
Os recursos são utilizados para deslocamentos, alojamentos
e alimentação para os alunos, material didático
e material de apoio para os professores.
As informações são da Folha Online.
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