Desde 2000,
o interior se destaca na criação de vagas com
carteira assinada na comparação com as regiões
metropolitanas. Só que, neste ano, o número
de vagas abertas no interior (saldo entre admissões
e demissões ou desligamentos) já é três
vezes maior do que o criado nas áreas urbanas.
Esses números são do
Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), um dos
indicadores do Ministério do Trabalho que medem o emprego
formal. Isso é feito a partir de informações
sobre admissões e demissões que as empresas
têm de enviar mensalmente ao governo.
Não há pesquisas mensais
para avaliar o comportamento do emprego no interior do país.
Por isso, as informações do Caged despertaram
a atenção de quem estuda o mercado de trabalho.
No interior de nove Estados foram
abertos 497.347 postos de trabalho de janeiro a setembro deste
ano, enquanto nas regiões metropolitanas dessas mesmas
áreas foram criadas 153.107 vagas -menos de um terço.
Os postos de trabalho criados no interior desses Estados representam
quase 60% do total de vagas abertas no país no período.
De nove Estados -Pará, Ceará,
Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São
Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul- nos quais o Caged
obtém informações de emprego, só
dois -Ceará e Rio- registraram, de janeiro a setembro
deste ano, maior aumento de vagas nas regiões metropolitanas.
Nos outros sete Estados, o interior estimulou o aumento do
emprego formal.
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