A Força
Sindical vai se desligar do Conselho de Desenvolvimento Econômico
e Social, o ''Conselhão'' do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, e suspender as ações conjuntas
com a CUT, como a campanha salarial unificada das categorias
com data-base no segundo semestre.
A medida é resposta à matéria publicada
pela revista Veja desta semana que diz que um grupo de petistas
teria trabalhado, durante a campanha presidencial, para divulgar
acusações e dossiês contra adversários
de Lula - inclusive Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, que
era candidato a vice-presidente na chapa de Ciro Gomes (PPS).
As acusações contra Paulinho envolviam o uso
indevido de recursos do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT).
As relações de Paulinho com o secretário-executivo
do Ministério do Trabalho e coordenador do Fórum
Nacional do Trabalho, Osvaldo Bargas, que estaria envolvido
nas revelações publicadas pela revista, também
serão desfeitas.
Ano passado, Paulinho acreditava que as acusações
contra ele teriam partido do então candidato do PSDB
a presidente, José Serra.
O presidente da CUT, Luiz Marinho, nega as informações
da revista. Segundo ele, foi ''uma armação de
gente interessada em criar intrigas''.
As informações são
da Agência Folha.
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