A fonte não é lá
muito confiável, mas os dados exigem reflexão.
Parte do dinheiro aplicado no mais vistoso programa social
do governo está se perdendo na burocracia federal.
Esta é a principal conclusão do mapeamento
da execução do Programa Fome Zero, encomendado
pela liderança do PFL na Câmara, com base nas
informações do Sistema Integrado de Administração
Financeira (Siafi). O estudo revela que, até 22 de
outubro, a cada R$ 1 repassado para um beneficiário
do programa, outro R$ 1,77 se perde em custos administrativos.
O levantamento mostra que, dos R$ 198 milhões gastos
até agora, pouco mais de R$ 85 milhões foram
consumidos pelos custos operacionais do programa, como o pagamento
de diárias e passagens, material para distribuição
gratuita e contratos com pessoas físicas e jurídicas.
O mapeamento indica que, em 10 meses de execução,
o Fome Zero recebeu apenas 11,43% da dotação
orçamentária de R$ 1,32 bilhão em 2003.
Presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e da Sociedade
(IETS) e especialista em políticas públicas,
André Urani acha que ainda é cedo para avaliar
a execução e os resultados do Fome Zero. Na
sua opinião, ainda faltam dados consistentes.
As informações são do Jornal do Brasil.
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