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trabalho
04/11/2003
Previsão de retomada de emprego é prematura, diz Meirelles

É "prematura" qualquer previsão sobre a queda do desemprego no país, afirmou nesta segunda-feira o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles. Segundo ele, apesar de sinais claros de aquecimento econômico, o aumento da oferta de emprego "depende de todo um processo e vai depender do ritmo de retomada nos diversos setores da economia".

"Não vamos subestimar a dimensão da crise de 2002", repetiu o presidente do BC, após reunião com o núcleo-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) em seu gabinete.

Por outro lado, um dos argumentos recorrentes de Meirelles é que apesar da perda de US$ 28 bilhões em crédito externo, "o Brasil não terá contração anual de Produto Interno Bruto". Ao seu lado, o secretário do CDES, ministro Tarso Genro, disse que foi uma boa reunião de troca de informações. E que Meirelles participará da última reunião anual do Conselho para fazer um balanço de 2003.

Meirelles fez aos membros do CDES uma exposição sobre o processo de recuperação econômica do país, partindo da situação de desconfiança, falta de credibilidade e inflação elevada no início deste ano. Ele repetiu dados que apresentou semana passada na Comissão Mista de Orçamento do Congresso.

Durante entrevista, o presidente do BC repetiu que as condições de retomada do crescimento estão dadas: a inflação está convergindo para as metas; a questão fiscal vai bem; a dívida pública vem caindo e melhorando de perfil; a indústria de transformação mostra crescimento; a massa salarial dos trabalhadores se recupera e a balança comercial brasileira apresenta "clara melhora estrutural".

Segundo Meirelles, as reformas previdenciária e tributária criarão condições para que o governo gere "um superávit primário sustentável para os próximos anos".

Na questão dos juros, ele citou que o Comitê de Política Monetária (Copom) deixou claro na ata divulgada semana passada que há espaço para novos cortes. Disse ainda que os investimentos deve se elevar, "de forma paulatina", em resposta natural ao novo cenário econômico do país.



As informações são do jornal O Globo.

   
 
 
 

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