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desorganização
05/11/2003
Professores criticam concurso público

Os candidatos que participaram da primeira etapa do concurso público de professor da Secretaria da Educação — que foi realizada no domingo — têm só até amanhã para ingressar com recurso denunciando eventuais irregularidades ou questionando o resultado do gabarito oficial.

Segundo o edital do concurso, o prazo de interposição do recurso é de 48 horas após a divulgação do gabarito oficial da prova objetiva (80 questões de múltipla escolha) e da dissertativa, que foi publicado na edição de ontem do Diário Oficial.

No documento deve constar o nome completo do candidato, número de inscrição, código da disciplina e endereço para correspondência. Só serão aceitos casos devidamente fundamentados e o recurso deve ser entregue pessoalmente na sede do Intesp. Para quem não mora na Capital, a entrega do recurso pode ser feita por procuração. O documento deve ser entregue no seguinte endereço: rua Abílio Soares, 461, Paraíso, São Paulo, CEP 04005-001.


Plantão
“Nunca vi tamanha desorganização em um concurso. Estamos recebendo denúncias de irregularidades de todas as regiões do estado. O mais estranho é que a Secretaria da Educação alega não ter responsabilidade sobre o concurso”, contou Carlos Ramiro de Castro, o Carlão, presidente do Sindicato dos Professores da Rede Estadual de Ensino (Apeoesp). Segundo ele, a secretaria orientou os sindicalistas a procurarem a direção do Intesp — empresa organizadora do concurso público — para pedir esclarecimentos. “Isto é um absurdo”, desabafou.

Desde domingo, a entidade montou um plantão de atendimento no sindicato e nas 93 subsedes no estado. Só no domingo os funcionários que estavam de plantão na sede da entidade, que fica na Praça da República, receberam 60 ligações de professores denunciando irregularidades.

Desde segunda-feira, o departamento jurídico da Apeoesp recebeu 100 ligações e 30 e-mails de pessoas denunciando problemas durante a prova. Entre as irregularidades denunciadas e que estão sendo apuradas pela entidade, destacam-se: violação do sigilo das provas dissertativas, portões fechados antes do horário estabelecido no edital do concurso, troca de provas e atraso no início da realização da seleção, que estava prevista para as 8h30.

“Diante de tanto problemas estamos analisando a possibilidade de ingressar com ação na Justiça pedindo a anulação do concurso”, observou.

Ao todo, 247.597 candidatos se inscreveram para disputar as 49 mil vagas de professor da rede estadual de ensino fundamental II (de quinta a oitava séries) e de nível médio (antigo colegial) de 10 disciplinas.


As informações são do Diário de S.Paulo.

   
 
 
 

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